Panorama da recepção crítica de Hiroshima mon amour no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i31p100-112Palavras-chave:
Crítica de cinema, Alain Resnais, Hiroshima mon amourResumo
Na década de 1960, havia no Brasil uma intensa atividade em torno da crítica de cinema que era exercida em quase todos os jornais e revistas com grande visibilidade entre seus leitores. A exibição de Hiroshima mon amour (1959), primeiro longa-metragem de Alain Resnais, foi um marco não só pelas suas renovações estéticas, mas também pelo grande impacto causado entre os críticos, motivando um caloroso debate refletido nos inúmeros artigos publicados sobre o filme. Este artigo tem por objetivo traçar um panorama da recepção crítica de Hiroshima mon amour no Brasil.
Downloads
Referências
AZEREDO, Ely. “Depois de Hiroshima”. Tribuna da Imprensa. Rio de Janeiro, 20 jul. 1960, p. 9.
BAECQUE, Antoine de; TESSON, Charles (org.). La Nouvelle Vague. III. Petite anthologie des Cahiers du Cinéma. Paris: Cahiers du Cinéma, 1999, p. 36-62.
BRUM, Alessandra. Hiroshima mon amour e a recepção da crítica no Brasil. São Paulo: Annablume, 2017.
LEITE, Maurício Gomes. “Hiroshima, mon amour”: obra inavaliável abre caminho para a ‘Stream of Consciousness’ do cinema. Diário da Tarde. Belo Horizonte, 26 jan. 1960.
DUBREUILH, Simone. « Le Festival de Cannes. Hiroshima mon amour, le film le plus ‘scandaleux’ et le plus discute de tout le festival ». Libération, 9 mai. 1959.
GOMES, Paulo Emílio Salles. “A ideologia da crítica brasileira e o problema do diálogo cinematográfico”. In: CALIL, Carlos Augusto; MACHADO, Maria Tereza (org.). Paulo Emílio: um intelectual na linha de frente. Rio de Janeiro; São Paulo: Embrafilme, 1986. p. 331-4.
GRÜNEWALD, José Lino. “Um filme é um filme”. O cinema de vanguarda dos anos 60. Org. de Ruy Castro. São Paulo: Companhia das letras, 2001.
MELLO E SOUZA, Cláudio. “Hiroshima, meu amor (I)”. Diário Carioca. Rio de Janeiro, 23 jul. 1960.
MORAES, Tati. “Hiroshima, meu amor”. França-filmes do Brasil. Rio de Janeiro, 1960.
PASSOS, Fernando. “Cinema e Literatura. Instrumentalização crítica e teorias da comunicação. Uma linha de pesquisa do mestrado em Multimeios”. Cadernos de pós-graduação, ano 1, v. 1, n. 2, 1997, p. 21-9.
PERDIGÃO, Paulo. “I Convenção Nacional da Crítica de Cinematográfica”. O Metropolitano. Rio de Janeiro, 27 nov. 1960.
PEREIRA, José Haroldo. “Hiroshima mon amour (IV)”. Folha de Minas. Belo Horizonte, 21 out. 1960.
PEREIRA, José Haroldo. “Entrevista à Alessandra Brum”. Rio de Janeiro, 26 mar. 2008 (captação digital, 90 minutos).
SANZ, José. “Hiroshima mon amour (IV)”. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro, 2 set. 1960.
SILVEIRA, Walter. O Eterno e o Efêmero. Org. e notas de José Umberto Dias. Salvador: Oiti ed. e Produções culturais, v. 2, 2006.
SOUZA. José Inácio de Melo. A Carga da Brigada Ligeira: intelectuais e crítica cinematográfica, 1941-1945, v. 1, 1995, 262f. Tese (doutorado em Cinema). São Paulo: ECA /USP.
VIANNA, Antonio Moniz. “Um filme por dia”. Crítica de Choque (1946-73). Org. de Ruy Castro. São Paulo: Companhia das letras, 2004, p. 192.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Literatura e Sociedade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.