Papel da Procrastinação como Mediador da Auto-Eficácia e do Estado Emocional em Situações Acadêmicas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-4327e3340Palavras-chave:
Comportamento, Autoeficácia, Estados emocionais, Estudantes universitários, Psicologia educacionalResumo
A necessidade de analisar a relação entre a procrastinação, a autoeficácia e o estado emocional está no seu impacto sobre a produtividade, o desempenho acadêmico e a saúde mental. Esta pesquisa teve como objetivo examinar o papel da procrastinação acadêmica como mediadora entre a autoeficácia e o estado emocional. Participaram 531 estudantes universitários (59,1% do sexo feminino), com idade média de 21,69 anos. Os resultados identificaram que a autoeficácia tem uma influência negativa sobre a procrastinação. Da mesma forma, o modelo foi capaz de corroborar que a autoeficácia diminui o comportamento procrastinador e produz um estado afetivo positivo. Ao mesmo tempo, uma pessoa com alta autoeficácia pode diminuir seu estado emocional negativo, porém, ao procrastinar, seu estado emocional negativo aumenta. Além disso, esse modelo foi invariável entre os grupos de gênero e semestre acadêmico, o que mostra que os resultados podem ser interpretados de forma equivalente entre esses grupos.
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