Educationalization of the right to punish
A sociological analysis of the emergence of SINASE (National System of Socio-Educational Assistance)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2020.155330Keywords:
SINASE, Teenage ofende, Punishment, Speech, Human rightsAbstract
Based on the base document, pertinent legislation and state actors' discourses, it is possible to list three disjunctions of SINASE in relation to FEBEM's system: inter-securitization, interdisciplinarization and ethical parameterization of care. Its sum results in an educationalization of the right to punish. This article proposes an analysis of this process in its constitution and its effects.
Downloads
References
ADORNO, Sérgio. “A experiência precoce da punição.” In: Martins, José de Souza (coord.). O massacre dos inocentes: a criança sem infância no Brasil. São Paulo: Hucitec, 1991.
ALMEIDA, Bruna Gisi. A produção do fato da transformação do adolescente: uma análise dos relatórios utilizados na execução da medida socioeducativa de internação. Revista Plural, v. 24, n. 1, p. 28-53, 2017.
ALVAREZ, Marcos César et al. (2017). A teoria da “Racionalidade Penal Moderna” e os desafios da justiça juvenil: Entrevista com Álvaro Pires. Revista Plural, v. 24, n. 1, p. 124-160, 2017.
ALVAREZ, Marcos César; vinutO, Juliana. O adolescente em conflito com a lei em relatórios institucionais. Pastas e prontuários do “Complexo do Tatuapé” (Febem, São Paulo/SP, 1990-2006). Tempo social, v. 30, n. 1, p. 233-257, 2018.
ALVAREZ, Marcos César. A emergência do Código de Menores de 1927: uma análise do discurso jurídico e institucional da assistência e proteção aos menores. Dissertação (Mestrado em Sociologia). São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1989.
BRASIL. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo. Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm> Acessado em: 15/04/2020.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm>. Acessado em: 15/04/2020.
CAPELLA, Ana Cláudia N. Formação da agenda governamental: Perspectivas teóricas. BIB, n. 61, p. 25-52, 2006.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
FOUCAULT, Michel. A Verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: NAU/PUC-RJ, 2005.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2013.
KINGDOM, J. Agendas, alternatives and public policies. New York Longman: New York, 1984.
MEDEIROS, Vítor Queiroz de. Violência e cidadania no Brasil contemporâneo: uma crônica da indistinção. Praça, vol. 1, n. 1, p. 139-153, 2017.
MEDEIROS, Vítor Queiroz de. O autoritarismo como o direito de violar direitos. Justificando. Disponível em: <http://www.justificando.com/2019/02/05o-autoritarismo-como-odireito-de-violar-direitos/>. Acessado em: 02/02/2020.
RIZZINI, Irene. O Século Perdido: Raízes Históricas das Políticas Públicas para a Infância no Brasil. São Paulo: Cortez Editora, 2007.
SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS. Anais da III Conferência Nacional dos Direitos de Crianças e Adolescentes. Brasília, 1999.
SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS. Anais da V Conferência Nacional dos Direitos
de Crianças e Adolescentes. Brasília, 2005.
SECRETARIA ESPECIAL DE DIREITOS HUMANOS. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo
– SINASE. Brasília, 2006.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Política de direitos compartilhados
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter seu trabalho à Plural, o autor concorda que: o envio de originais à revista implica autorização para publicação e divulgação, ficando acordado que não serão pagos direitos autorais de nenhuma espécie. Uma vez publicados os textos, a Plural se reserva todos os direitos autorais, inclusive os de tradução, permitindo sua posterior reprodução como transcrição e com devida citação de fonte. O conteúdo do periódico será disponibilizado com licença livre, Creative Commons - Atribuição NãoComercial- CompartilhaIgual –, o que quer dizer que os artigos podem ser adaptados, copiados e distribuídos, desde que o autor seja citado, que não se faça uso comercial da obra em questão e que sejam distribuídos sob a mesma licença (ver: http://www.creativecommons.org.br/).