he relationship between environmental protection policies and traditional communities: analysis of two Conservation Units in Vale Do Ribeira (SP)

Authors

  • Tatiana Gomes Rotondaro Universidade de São Paulo/ PROCAM https://orcid.org/0000-0002-0208-0732
  • Anderson de Moura Bonilha PROCAM/ Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.162770

Keywords:

Traditional Communities. Protected Areas. Conservation Unit. Vale do Ribeira. Coloniality.

Abstract

This article aims to discuss the relationship between environmental protection policies and traditional communities from the implementation of protected areas. To this end, two case studies will be discussed in the Vale do Ribeira, southeast of the state of São Paulo: The Alto Ribeira Tourist State Park (PETAR) and the Quilombos de Barra do Turvo Sustainable Development Reserve (RDS), the first is an integral Protection Unit, which does not allow the direct use of natural resources; and the second, a Sustainable Use Unit, whose objective is to make nature conservation compatible with the use of territory and natural resources by traditional communities. In addition to the bibliographic review and the legislation relevant to the study, complementary data on the case studies were collected from semi-structured interviews and participant observation. Despite the differences between the forms of management, both categories function as an instrument of colonization of traditional territories, in which the State, through its instruments, relates to traditional communities, reproducing typical characteristics of the relations between modernity and coloniality.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Tatiana Gomes Rotondaro, Universidade de São Paulo/ PROCAM

    Professora no Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental (PROCAM) e do Departamento de Economia (FEA), ambos pertencentes à Universidade de São Paulo (USP). Email: tatiana.rotondaro@usp.br.

  • Anderson de Moura Bonilha, PROCAM/ Universidade de São Paulo

    Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental (PROCAM), pertencente à Universidade de São Paulo (USP). Email: anderson.9mb@gmail.com.br.

References

ALLEGRETTI, Mary; CUNHA, Lucia Helena; SCHMINK, Marianne (2018). 30 Anos do Legado de Chico Mendes. Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, v. 48, p.1-6

ALMEIDA, Mauro (2009). “Populações Tradicionais e Conservação Ambiental". In: CUNHA, Manuela Carneiro (org.). Cultura com Aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify, p.277-300

BERNINI, Carina Inserra (2015). A produção da “natureza conservada” na sociedade moderna: uma análise do Mosaico do Jacupiranga, Vale do Ribeira – SP. Tese (Doutorado em Geografia). São Paulo: Faculdade de Letras, Filosofia e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

BERNINI, Carina Inserra (2019). Políticas de conservação ambiental no Brasil e mercadificação da natureza. Geousp – Espaço e Tempo, São Paulo, v. 23, n. 3, p. 662-81. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.146059.

BIM, Ocimar José. (2012). Vale do Ribeira, São Paulo: conservação, conflitos e soluções socioambientais. Dissertação (Mestrado em Geografia Física). São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

BONILHA, Anderson. (2019). Colonização do Comum: um olhar sobre as dinâmicas territoriais conflituosas entre áreas protegidas e comunidades tradicionais no Vale do Ribeira/SP. Dissertação (Mestrado em Ciência Ambiental). São Paulo: Instituto de Energia e Meio Ambiente da Universidade de São Paulo.

BRASIL (1990a). Decreto nº 98897, de 30 de janeiro de 1990. Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/antigos/d98897.htm. (acesso em 31/05/2021).

BRASIL (1990b). Decreto nº 99.144, de 12 de março de 1990. Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99144.htm#:~:text=DECRETO%20No%2099.144%2C%20DE,que%20 lhe%20 confere%20o%20art. (acesso em 31/05/2021).

BRASIL (2000). Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm. (acesso em 31/05/2021).

BRITO, D. M. C. (2008). Conflitos em unidades de conservação. PRACS: Revista de Humanidades do Curso de Ciências Sociais UNIFAP, v. 1, p. 1-12.

CASTRO, Rodrigo (2017). Expulsão por cansaço e resistências: etnografia das relações de poder no conflito territorial da Juréia (SP). Dissertação (Mestrado em Antropologia). Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas.

CUNHA, Manuela; ALMEIDA, Mauro (2009). "Populações tradicionais e conservação ambiental". In: CUNHA, Manuela (org.). Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac & Naify, p. 277-300.

DIEGUES, Antonio Carlos (2001). O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Editora Hucitec. 3ª ed., [1996].

DIETZ, Thomas; OSTROM, Elinor (2003). Struggle to Govern the Commons. Science, v. 302, n. 5652, p. 1907-12.

DRUMMOND, José Augusto; FRANCO, José Luiz; OLIVEIRA, Daniela de (2010). “Uma análise sobre a história e a situação das unidades de conservação no Brasil”. In: GANEM, Roseli (org.). Conservação da Biodiversidade: Legislação e Políticas Públicas. Brasília: Editora Câmara, p. 341-385

DUARTE, M. G. (2011). Conflitos fundiários e a questão ambiental: estudo de caso do Mosaico de Unidades de Conservação do Jacupiranga. Revista Geográfica da América Central. Número Especial EGAL, 2011, Costa Rica II Semestre, p. 1-16.

FERREIRA, Lúcia (2004). Dimensões humanas da biodiversidade: mudanças sociais e conflitos em torno de áreas protegidas no Vale do Ribeira. Ambiente & Sociedade, v. 7, n. 1, p. 47-66.

FRANCO, José Luiz; SCHITTINI, Gilberto; BRAZ, Vivian (2015). História da conservação da natureza e das áreas protegidas: panorama geral. Historiae, v.6, n.2, p. 233-70.

GUDYNAS, Eduardo (2012). “Debates sobre el desarrollo y sus alternativas en América Latina: Una breve guía heterodoxa”. In: LANG, M.; MOKRANI, D. (orgs). Más allá del Desarrollo. Ciudad de México: Rosa Luxemburgo, p. 21-54.

HAESBAERT, Rogério (2006). “Território, Poesia e Identidade”. In: HAESBAERT, Rogério (org.). Territórios alternativos. São Paulo: Contexto, p. 143-58.

MEDEIROS, Rodrigo (2006). Áreas Protegidas No Brasil. Ambiente & Sociedade, v. IX, n. 1, p. 42-64.

MIGNOLO, Walter (2012). Local Histories/Global Designs: coloniality, subaltern knowledges and border thinking. Princeton: Princeton University Press.

NUPAUB (1995). Relatório do 1° semestre de 1995. São Paulo. https://nupaub.fflch.usp.br/sites/nupaub.fflch.usp.br/files/color/conflitook.pdf

OSTROM, Elinor; DIETZ, Thomas; DOLSAK, Nives; STERN, Paul; STONICH, Susan; WEBER, Elke (2002). The Drama of the Commons. Washington: National Academy of Science Press.

PÁDUA, José Augusto (2010). As bases teóricas da história ambiental. Estudos Avançados, v. 24, n. 68, p. 81-101.

QUIJANO, Aníbal (2014). “Colonialidad del poder y clasificación social”. In: QUIJANO, Aníbal (org.). Cuestiones y horizontes: de la dependencia histórica estructural a la colonialidad/descolonialidad del poder. Buenos Aires: Clacso, p. 285-330.

SANTOS, Boaventura; MENDES, José (2018). Demodiversidade: Imaginar novas possibilidades democráticas. Belo Horizonte: Editora Autêntica.

SÃO PAULO (1958). Decreto nº 32283, de 19 de maio de 1958. São Paulo. https://sigam.ambiente.sp.gov.br/sigam3/repositorio/524/documentos/decreto-32283-19.05.1958.pdf. (acesso em 31/05/2021).

SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (2018). Plano de Manejo: Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira – PETAR.Governo do Estado de São Paulo, São Paulo/SP. 1058p.

SCHENINI, Pedro Carlos; COSTA, Alexandre; CASARIN, Vanessa (2004). Unidades de Conservação: Aspectos Históricos e sua Evolução. Anais do Congresso Brasileiro De Cadastro Técnico Multifinalitário – COBRAC. Florianópolis/SC. https://docplayer.com.br/13091598-Unidades-de-conservacao-aspectos-historicos-e-sua-evolucao.html

Published

2021-12-22

How to Cite

Rotondaro, T. G., & Bonilha, A. de M. (2021). he relationship between environmental protection policies and traditional communities: analysis of two Conservation Units in Vale Do Ribeira (SP). Plural, 28(2), 272-293. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.162770