From the Sexual Contract to Recognition: Rethinking Prostitution Through a Critical-Theoretical View
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2021.184139Keywords:
Sexual contract, Prostitution, Justice, Recognition, RedistributionAbstract
Starting off from a brief horizon on the critique from the classical socialism on prostitution, discussing the “abolitionist” agenda, we propose one way (within the various possible ways) to give the continuity to these arguments on the grounds of contemporary political theory. We shall put two socialist authors in debate (although they initially dissent), in order to analyze the prostitution phenomenon: 1. We present Carole Pateman’s conception on prostitution. 2. We agree with Nancy Fraser’s critique on Pateman’s model, and we utilize Fraser’s own critical theory of justice to analyze the prostitution issue, exploring the possible approximations and distances between both authors. 3. We aim to a possible way in “reading” prostitution, through the justice criterions of recognition and redistribution. 4. We tend to reinvidicate the political theory’s role on discussing themes that are akin to feminism, such as the prostitution one, trying to contribute with the widening and the continuity of these discussions within this disciplinar area.
Downloads
References
AFONSO, Mariana (2014). Regulamentar para quê(m)? As representações sociais de prostitutas sobre a regulamentação da “profissão”. Dissertação (Mestrado em Psicologia). São Carlos: Universidade Federal de São Carlos.
BIROLI, Flávia (2013). Democracia e tolerância à subordinação: livre-escolha e consentimento na teoria política feminista. Revista de Soc. e Política, v. 21, n. 48, p. 127-142.
BIROLI, Flávia (2017). Teorias feministas da política, empiria e normatividade. Lua Nova, São Paulo, v. 102, p. 173-210.
BONOMI, Carolina (2019). "Mulher da Vida, É Preciso Falar": um estudo do movimento organizado de trabalhadoras sexuais. Dissertação (Mestrado em Ciência Política).Campinas: Universidade Estadual de Campinas.
BROWN, Wendy (1987). Where is the Sex in Political Theory? Women & Politics, v. 7, n. 1, p. 3-23.
FRASER, Nancy (1993). Beyond the Master/Subject Model: Reflections on Carole Pateman's Sexual Contract. Social Text, n. 37, p. 173-181.
FRASER, Nancy (2006). Da redistribuição ao reconhecimento? Dilemas da justiça numa era “pós-socialista. Cadernos de campo, São Paulo, n. 14/15, p. 231-239.
FRASER, Nancy (2007a). Mapeando a imaginaçãofeminista: da redistribuição ao reconhecimento e à representação. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 15, n. 2, p. 291-308.
FRASER, Nancy (2007b). Reconhecimento sem ética? Lua Nova, São Paulo, v. 70, p. 101-138.
FRASER, Nancy (2009). O Feminismo, o capitalismo e a astúcia da história. Mediações, Londrina, v. 14, n.2, p. 11-33.
FRASER, Nancy (2014). Sobre justiça: lições de Platão, Rawls e Ishiguro. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 15, p. 265-277.
FRASER, Nancy (1985). What’s critical about critical theory? The case of Habermas and gender. New German Critique, n. 35, p. 97-131.
HIRATA, Helena et al (2009). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: Unesp.
KEMPADOO, Kamala (2001). Women of Color and the Global Sex Trade: Transnational Feminist Perspectives. Meridians, v. 1, p. 28–51.
KOLLONTAI, Alexandra (2007). A nova mulher e a moral sexual. São Paulo: Expressão Popular.
NICHOLSON, Linda (1994). Interpreting gender. Signs, v. 20, n. 1, p. 79-105.
NUSSBAUM, Nussbaum, Martha (1998). “Whether from Reason or Prejudice”: Taking money for bodily services. The Journal of Legal Studies, v. 27, n. S2, p. 693-723.
MELO, Rúrion (2017). Teoria política e pesquisa social. Lua Nova, São Paulo, v. 102, p. 211-230.
MIGUEL, Luis F (2017). Carole Pateman e a Crítica Feminista do Contrato. Rev. Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 93, p. 1-17.
OVERALL, Christine (1992). What's Wrong with Prostitution? Evaluating Sex Work. Signs, v. 17, n. 4, p. 705-724.
PARADIS, Clarisse Goulart (2018). A prostituição no marxismo clássico: crítica ao capitalismo e à dupla moral burguesa. Rev. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 3, n. 26, p. 1-20.
PARADIS, Clarisse Goulart (2017). Feminismo, liberdade e prostituição: para além do dissenso democrático. Tese (Doutorado em Ciência Política). Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais.
PATEMAN, Carole 2020 [1988]. Contrato Sexual. São Paulo: Paz e Terra.
PATEMAN, Carole 1992 [1970]. Participação e teoria democrática.São Paulo: Paz e Terra.
PATEMAN, Carole 1985 [1979]. The problem of political obligation: a critique of liberal theory. Berkeley: University of California Press.
PATEMAN, Carole (1999). What's Wrong with Prostitution?Women's Studies Quarterly, v. 27, n. 1/2, p. 53-64.
PISCITELLI, Adriana (2012). Feminismos e Prostituição no Brasil: Uma Leitura a Partir da Antropologia Feminista. Cuadernos de Antropología Social, n. 36, p. 11-31.
RAGO, Margareth (1990). Os prazeres da noite: prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo (1890-1930). Tese (Doutorado em História Social). Campinas: Universidade Estadual de Campinas.
TRISTAN, Flora (2009). Paseos en Londres. Lima: Biblioteca Nacional del Perú, Biblioteca Digital Andina.
SHOWNDEN, Carisa (2016). “Feminist Sex Wars”. In: NAPLES, Nancy A. (org.).The Wiley Blackwell Encyclopedia of Gender and Sexuality Studies, Nancy A. Naples (ed.), p. 1-3.
SHRAGE, Laurie (2016). “Feminist Perspectives on Sex Markets”. In: ZALTA, Edward N. (org.).The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Fall 2016 Edition), n.p.Disponível em: <https://plato.stanford.edu/archives/fall2016/entries/feminist-sex-markets/>. Acesso em: 18 de ago. de 2021.
WALKOWITZ, Judith (1980). The Politics of Prostitution. Signs, v. 6, n1. p. 123-135.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Política de direitos compartilhados
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter seu trabalho à Plural, o autor concorda que: o envio de originais à revista implica autorização para publicação e divulgação, ficando acordado que não serão pagos direitos autorais de nenhuma espécie. Uma vez publicados os textos, a Plural se reserva todos os direitos autorais, inclusive os de tradução, permitindo sua posterior reprodução como transcrição e com devida citação de fonte. O conteúdo do periódico será disponibilizado com licença livre, Creative Commons - Atribuição NãoComercial- CompartilhaIgual –, o que quer dizer que os artigos podem ser adaptados, copiados e distribuídos, desde que o autor seja citado, que não se faça uso comercial da obra em questão e que sejam distribuídos sob a mesma licença (ver: http://www.creativecommons.org.br/).