Práticas sindicais na Toyota do Brasil: os casos de São Bernardo do Campo (SP) e Indaiatuba (SP)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2009.74594Palavras-chave:
Toyota, reestruturação produtiva, sindicalismo, indústria automobilística, antigos e novos territórios produtivos.Resumo
Este texto analisa as formas pelas quais os sindicatos metalúrgicos de duas unidades produtivas de uma mesma empresa automobilística organizaram suas ações a partir de um contexto de grandes mudanças, iniciado a partir da década de 1990. São objetos de análise os trabalhadores de duas unidades da Toyota Motors Co. do Brasil: a de São Bernardo do Campo, localizada na região do ABC paulista, e a de Indaiatuba, localizada na região de Campinas-SP. Procurou-se colocar em discussão as práticas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, localizado em uma tradicional região industrial, e também as do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região, que representa um novo território produtivo brasileiro. No contexto das recentes transformações ocorridas no setor automotivo brasileiro, especialmente a partir da década de 1990, as estratégias de racionalização do processo produtivo desconfiguraram as formas tradicionais de ação sindical e de organização do trabalho, fazendo com que os atores sociais se repensassem nesse contexto de mudanças.