Medicina Anti-aging no Brasil: controvérsias e a noção de pessoa no processo de envelhecimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.161077

Palavras-chave:

Envelhecimento, noção de pessoa, corpo, envelhecimento ativo, medicina Anti-aging

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar a noção de pessoa no processo de envelhecimento. Por meio de um estudo sobre as controvérsias do desenvolvimento da Medicina Anti-aging no Brasil, o artigo explora as mudanças nas representações sobre o envelhecimento, considerando as transformações da abordagem médico-científica e a emergência do conceito de “envelhecimento ativo” como paradigma. A análise destaca as perspectivas divergentes sobre o envelhecimento observadas na pesquisa realizada com médicos praticantes da Medicina Anti-aging e médicos opositores, representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM). O texto tem como foco a relação entre a dimensão físico-biológica de envelhecer e a constituição moral da pessoa ao longo do ciclo de vida, ressaltando o conflito entre o declínio físico presumido e a noção de pessoa ocidental constituída na modernidade.    

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Biografia do Autor

  • Fernanda dos Reis Rougemont, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Fernanda dos Reis Rougemont é doutora em Antropologia Cultural e mestra em Sociologia e Antropologia Cultural pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA/UFRJ), bacharel e licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é pesquisadora em pós-doutorado no Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG/UFRJ).

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Publicado

2019-09-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Rougemont, F. dos R. (2019). Medicina Anti-aging no Brasil: controvérsias e a noção de pessoa no processo de envelhecimento. Revista De Antropologia, 62(2), 403-431. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2019.161077