Apresentação do dossiê “As muitas autonomias e seus mundos: olhares cruzados Brasil - México”
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2022.217801Palavras-chave:
Autonomias, Brasil, México, movimentos sociais latino-americanos, autodeterminação dos povosResumo
As experiências chamadas de “autonomias” têm surgido em diversos países da América Latina, ora a partir de lutas políticas que originaram acordos constitucionais (Bolívia, Nicarágua), ou a partir de demandas “desde abajo”, como no caso do México, onde os próprios povos indígenas e comunidades camponesas têm reivindicado a condição de autonomia para municípios ou regiões, dispensando-se a necessidade do reconhecimento do Estado. Essas experiências envolvem a manutenção ou o restabelecimento de autogovernos e podem incluir a criação ou fortalecimento de sistemas de Justiça, educação e saúde comunitárias, soberania alimentar etc. O artigo apresenta o dossiê que reúne artigos de pesquisadores dedicados a analisar esses processos autonômicos no Brasil e no México. O objetivo é adensar o intercâmbio entre antropólogos desses dois países sobre as autonomias, os seus mundos vividos e suas propostas teóricas e práticas, algumas das quais vêm alcançado ampla ressonância no debate público latino-americano.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Mauro. 2021. Caipora e outros conflitos ontológicos. Caipora e outros conflitos ontológicos. São Paulo: Ubu Editora, pp. 135–174.
BARTOLOMÉ, Miguel Alberto. 2006. Procesos interculturales: antropología política del pluralismo cultural en América Latina. México, D.F.: Siglo XXI Editores.
CECENA, Ana Esther. 2008. Derivas del mundo en el que caben todos los mundos. Buenos Aires, Argentina : México, D.F: Siglo Xxi Ediciones.
CEDLA. 2010. Memoria del Foro Internacional “Autonomías indígena riginarias, procesos políticos del ovimiento indígena en América Latina y en Bolivia”. La Paz: [s.n.]Disponível em: <https://cedla.org/publicaciones/diytf/autonomias-indigena-originarias-procesos-politicos-del-movimiento-indigena-en-america-latina-y-bolivia-memoria-del-foro-internacional/>. Acesso em: 29 nov. 2022. .
DÍAZ-POLANCO, Héctor. 1996. Autonomía regional: la autodeterminación de los pueblos indios. [S.l.]: Siglo XXI.
DÍAZ-POLANCO, Héctor. 2006. Los dilemas de la diversidad. GEOgraphia, v. 8, n. 15, .
DÍAZ-POLANCO, Héctor; LÓPEZ Y RIVAS, Gilberto. 1986. Nicaragua--autonomía y revolución. [S.l.]: Díaz Polanco, Héctor, Nicaragua--autonomía y revolución. México: J. Pablos Editor, 1988, c1986.
ESCOBAR, Arturo. 2010. Territorios de diferencia: lugar, movimientos, vida, redes. Bogota: Envión Editores.
ESCOBAR, Arturo. 2013. Desde abajo, por la izquierda, y con la tierra. La diferencia de Abya Yala/Afro/Latin /América. In: WALSH, Catherine (Org.). . Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir,(re) existir y (re) vivir (Tomo II). Quito: Abya-Yala.
GONZALEZ, Miguel; BURGUETE CAL Y MAYOR, Araceli; ORTIZ, Pablo (Orgs.). 2010. La autonomia a debate: autogobierno indigena y estado plurinacional en america latina. Quito, Ecuador: Flacso/Centro de Investigaciones Y Estudios Superiores en Antropologia Social.
LATOUR, Bruno. 2019. Políticas da natureza: como associar as ciências à democracia. [S.l.]: Editora unesp.
LEO, Gabriel; LÓPEZ Y RIVAS, Gilberto (Orgs.). 2005. Autonomías indígenas en América latina. Nuevas formas de convivencia política. México D.F.: Plaza y Valdés Editores.
LOPEZ BARCENAS, Francisco. 2008. Autonomías indígenas en América Latina. Ciudad de México: MC Editores.
LÓPEZ, Pavel; GUERREIRO, Luciana García. 2018. Movimientos indígenas y autonomías en América Latina: escenarios de disputa y horizontes de posibilidad. [S.l.]: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales.
LÓPEZ Y RIVAS, Gilberto. 2020. Pueblos indígenas en tiempos de la cuarta transformación. Primera edición ed. México, D.F.: Bajo Tierra Ediciones.
PIMENTEL, Spensy K. 2021. Notícias de uma assembleia tempestuosa: a ecologia política segundo os kaiowa e guarani. Estudos Avançados v. 35 n. 102.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista de Antropologia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista de Antropologia concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).