Por uma vida sem barragens: corpos, território e o papel da autodeterminação na desnaturalização da violência
DOI:
https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2020.178182Palabras clave:
Autodeterminação coletiva, crítica do progresso/desenvolvimento, Médio Tapajós, resistência dos povos munduruku e ribeirinhoResumen
Partindo do emblemático contexto de (r)existência munduruku e ribeirinha à tentativa de imposição das barragens de São Luiz e Jatobá, na bacia do rio Tapajós, entre 2013 e 2015, procuro traçar uma perspectiva analítica capaz de apreender como o caráter substantivo da lógica de progresso/desenvolvimento, identificada com o Estado, vem a tomar corpo nos embates cotidianos, envolvendo diferentes atores sociais. Identifico dois modos distintos por meio dos quais tal lógica opera: o rumor — que, como coloca Veena Das, caracteriza a efetivação do que é apenas potencialidade —, e a não performatividade — em que, diversamente, de acordo com Sara Ahmed, a enunciação vem a substituir a ação. Conforme sugiro, a persistência dos povos munduruku e ribeirinho em seu próprio processo de autodeterminação cole(a)tiva mostrou-se fundamental a fim de possibilitar a desnaturalização da violência subjacente à lógica de progresso/desenvolvimento, expondo sua intencionalidade antes de que o megaempreendimento viesse a se tornar “fato consumado”, de forma a permitir o florescimento de modos específicos de (r)existências que lhe fizessem frente, mesmo sob enorme disparidade em termos de correlação de forças.
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