Refugiados do desenvolvimento: a naturalização do sofrimento das populações atingidas pelas hidrelétricas

Autores

  • Carmem Regina Giongo Doutoranda em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Jussara Maria Rosa Mendes Professora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Rosangela Werlang Pós-doutora em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pesquisadora vistante (UFRGS/CNPq).

DOI:

https://doi.org/10.3232/REB.2016.V3.N4.1832

Palavras-chave:

Hidrelétricas, desenvolvimento, naturalização do sofrimento, trabalhadores rurais.

Resumo

Este artigo trata da problemática da implantação de grandes hidrelétricas no país, na sua articulação com os danos socioambientais, mas também, com os custos humanos derivados deste processo. Objetiva-se, portanto, problematizar a construção destes empreendimentos que, tem levado populações inteiras a abrir mão de seus modos de vida, de sua cultura e de sua técnica, em nome do desenvolvimento. Ademais, busca-se refletir acerca do discurso favorável à construção das hidrelétricas enquanto discurso portador de esperança e que, em sua gênese, objetiva invisibilizar ou naturalizar o sofrimento das populações atingidas e que ganha corpo quando de sua articulação à compensação econômica.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2016-02-12

Edição

Seção

Seção Geral

Como Citar

Refugiados do desenvolvimento: a naturalização do sofrimento das populações atingidas pelas hidrelétricas. (2016). Revista De Estudios Brasileños, 3(4). https://doi.org/10.3232/REB.2016.V3.N4.1832