Abordagens convergentes, novidades evolutivas e a origem da carapaça das tartarugas

Autores

  • Gabriel de Souza Ferreira Laboratório de Paleontologia de Ribeirão Preto, Departamento de Biologia, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.

Palavras-chave:

Carapaça de tartarugas, Testudinata, Evo-Devo, Paleontologia

Resumo

A origem da carapaça das tartarugas tem sido há muito tempo uma incógnita para a biologia evolutiva. Historicamente, duas principais hipóteses sobre seu surgimento foram propostas: a origem composta propunha sua gênese pelo sucessivo acúmulo de osteodermos e posterior fusão destes com as costelas e arcos neurais das vértebras truncais; a origem de novo, considerava a carapaça como uma estrutura nova, derivada de intensa modificação das costelas e arcos neurais. Nesta revisão, mostrarei como recentes avanços de abordagens em biologia evolutiva do desenvolvimento bem como novos achados paleontológicos favoreceram largamente a última hipótese, preenchendo lacunas sobre a origem e suportando a carapaça como uma novidade evolutiva, ilustrando como abordagens integradoras podem fornecer visões mais detalhadas do processo evolutivo.

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Publicado

2020-08-21

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Ferreira, G. de S. (2020). Abordagens convergentes, novidades evolutivas e a origem da carapaça das tartarugas. Revista Da Biologia, 16(1), 1-6. https://periodicos.usp.br/revbiologia/article/view/173944