Sobre a Revista

Política de acesso aberto

Este é um periódico de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custos para o usuário ou sua instituição. Os usuários estão autorizados a ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular os textos completos dos artigos, ou usá-los para qualquer outro fim lícito, sem pedir permissão prévia ao editor ou ao autor. Isto está de acordo com a definição de acesso aberto da BOAI.

 

Foco e escopo

A Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia surgiu com o objetivo de promover a divulgação de pesquisas científicas de excelência nas áreas de Arqueologia, Etnologia e Museologia. A publicação é semestral, segue o sistema de revisão por pares e a política de acesso público com conteúdo completo aberto, com recepção de artigos em fluxo contínuo. Publica textos inéditos em português, espanhol, inglês e francês nas seguintes formas: artigos que apresentem resultados de pesquisas científicas originais, ou desenvolvimento de método, revisões bibliográficas ou teóricas extensas sobre os temas abordados pela Revista, resenhas inéditas de livros, teses, dissertações e outras produções, que tenham relevância acadêmica, notas com resultados preliminares e parciais de pesquisas inéditas ou ainda em desenvolvimento, entrevistas feitas com profissionais renomados na áreas de arqueologia, etnologia e museologia, dossiês podem ser publicados em separado ou no corpo da edição.

Processo de avaliação pelos pares

Os artigos submetidos à Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia serão avaliados por, no mínimo, dois pareceristas externos, selecionados por especialidade e ou afinidade em relação ao conteúdo temático dos trabalhos sob sua apreciação. Os pareceristas devem revelar aos editores quaisquer conflitos de interesse que possam influir em suas opiniões sobre o manuscrito, e devem declara-se não qualificados para revisar originais específicos se acreditarem que esse procedimento é apropriado.

Aos pareceristas é reservado o direito de rejeitar completamente o artigo submetido; apresentar parecer favorável condicionado à reformulação do artigo ou trabalho congênere; apresentar sugestões para reformulação, bem como o direito de sugerir a edição do texto reformulado, desde que as eventuais alterações não afetem o seu conteúdo. Os pareceres deverão apresentar uma avaliação critica dos artigos ou trabalhos congêneres relevando a importância dos mesmos. Caso o parecer indique reformulações num determinado trabalho, todos os trechos deverão ser apontados com destaque de parágrafos e ou páginas, conforme o caso,

Aos pareceristas é dado um prazo de vinte dias corridos, a partir da data de entrega do artigo, para a apresentação do parecer. Este prazo poderá ser prorrogado por periodo igual ou menor, a critério da comissão editorial desde que a dilação do prazo não incorra em atraso nos trabalhos de composição e editoração da revista. Os pareceristas deverão elaborar parecer referente à reavaliação de texto para o qual sugeriram alterações em parecer anterior.

Periodicidade semestral

Junho e novembro

Histórico do periódico

A Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia surgiu em 1991, substituindo os periódicos do antigo Museu de Arqueologia e Etnologia, Instituto de Pré-História e Museu Paulista (Dédalo, Revista de Pré-História e Revista do Museu Paulista), em decorrência da fusão institucional dessas instituições ligadas à pesquisa em Arqueologia e Etnologia. Trata-se de revista acadêmica destinada à publicação de trabalhos sobre Arqueologia, Etnologia e Museologia, com ênfase em África, América, Mediterrâneo e Médio-Oriente. Em 2016 todos os números publicados foram digitalizados e disponibilizados em acesso aberto no Portal de Revistas USP.

Política de direitos autorais, ética e antiplágio, conflito de interesses, uso de IA *

Direitos autorais | Ética | Antiplágio

A Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia tem compromisso com o acesso livre, a integridade ética e a qualidade das suas publicações. Todas as partes envolvidas no processo editorial (autores, editores, pareceristas e membros dos conselhos editorial e científico) devem respeitar esses princípios que estão publicamente registrados na Plataforma de Revistas da Universidade de São Paulo e no Diretório de Políticas Editoriais das Revistas Científicas Brasileiras (Diadorim).

Desta forma, a Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia garante aos autores dos artigos os direitos autorais e os direitos de publicação, sob licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International, ou seja, os autores que publicam nesta Revista concordam com os seguintes termos:

  1. Os autores podem assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta Revista.
  2. Os autores concordam que o trabalho esteja simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License, que permite o compartilhamento do trabalho, sem usos comerciais ou derivações, com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.
  3. A Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia pode assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada na revista (p. ex.: repositório institucional, bases de indexação bibliográfica, coletâneas de artigos), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

Resolução de conflitos de interesse e violações éticas

Os editores tomarão as medidas necessárias para identificar e prevenir a publicação de artigos onde ocorra má conduta de pesquisa ou violações éticas, como plágio, manipulação de citações e falsificação / fabricação de dados, ausência de autorizações pertinentes, discriminação, entre outros. As situações e alegações que chegarem ao conhecimento de editores e avaliadores serão levadas ao Comitê Editorial, que tomará as providências cabíveis, incluindo o encaminhamento a instâncias superiores da Universidade, se necessário.

Deveres dos editores

Decisão de publicação: é dever da equipe editorial da Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia garantir que os princípios desta política de direitos autorais, ética e antiplágio prevaleçam na eventualidade de haver qualquer conflito de interesses sobre as decisões editoriais. Os artigos são avaliados às cegas por pares para garantir a qualidade da publicação científica. Os editores são responsáveis por decidir quais artigos devem ser publicados, guiados pelas políticas decididas pelos conselhos científico e editorial. Essas políticas devem obedecer às exigências legais em vigor sobre difamação, violação de direitos autorais e plágio.

Transparência e respeito: os editores avaliarão os manuscritos submetidos sem levar em conta raça, sexo, orientação sexual, crença religiosa, origem étnica, nacionalidade ou filosofia política.

Confidencialidade: os editores e os demais membros da equipe editorial não devem divulgar qualquer informação sobre um manuscrito submetido, a não ser aos pareceristas e aos membros do conselho editorial.

Divulgação e conflitos de interesse: os editores não utilizarão materiais inéditos divulgados em um manuscrito submetido em pesquisas próprias sem o consentimento expresso e por escrito do autor; devem recusar avaliar manuscritos que gerem conflitos de interesse por questões competitivas, colaborativas ou outros relacionamentos ou ligações com qualquer um dos autores, empresas ou instituições ligadas aos manuscritos.

Envolvimento e cooperação em investigações: os editores tomarão medidas necessárias cabíveis quando foram apresentadas reclamações éticas a respeito de um manuscrito submetido ou artigo publicado.

Deveres dos pareceristas

Contribuição para as decisões editoriais: a revisão dos pareceristas auxilia os editores na tomada de decisões editoriais e, por meio das comunicações com o/a autor/a, também pode auxiliar no aperfeiçoamento do artigo submetido.

Pontualidade: qualquer avaliador de artigo que não se sinta qualificado para analisar o artigo ou sabe que a sua imediata leitura será impossível deve notificar imediatamente o editor.

Confidencialidade: os trabalhos recebidos para análise devem ser tratados como documentos confidenciais e não devem ser mostrados ou discutidos com outros.

Padrões de objetividade: os pareceres devem ser elaborados de forma objetiva. Os pareceristas devem expressar seus pontos de vista de maneira clara e apoiados em argumentos.

Sobre as fontes: os pareceristas podem identificar trabalhos relevantes já publicados sobre o tema dos artigos, que não foram citados pelos autores. O parecerista deve chamar a atenção do editor sobre qualquer semelhança substancial ou sobreposição entre o manuscrito em questão e qualquer outro artigo publicado de que tenha conhecimento pessoal.

Divulgação e conflito de interesses: informações privilegiadas ou ideias obtidas pelo parecerista por meio da leitura dos manuscritos devem ser mantidas em sigilo e não devem utilizadas para proveito pessoal. O parecerista não deve avaliar manuscritos em que tenha conflitos de interesse por questões competitivas, colaborativas ou outros relacionamentos ou ligações com qualquer um dos autores, empresas ou instituições ligados aos manuscritos.

Deveres dos autores

Normas gerais: os autores de trabalhos que se referem a pesquisas originais devem apresentar um relato preciso do trabalho realizado, bem como uma discussão objetiva sobre o seu significado. Dados complementares devem ser apresentados com precisão no artigo. O documento deve conter detalhes suficientes e referências que permitam replicar a pesquisa realizada. Declarações fraudulentas ou intencionalmente imprecisas constituem um comportamento antiético e são inaceitáveis.

Originalidade e plágio: os autores devem garantir que as obras são inteiramente originais e se eles utilizam o trabalho e/ou textos dos outros que isso seja devidamente citado. Plágio em todas as suas formas constitui um comportamento editorial antiético e inaceitável. A partir de 2020, a verificação de similaridade passa a ser feita pela ferramenta Turnitin, com acesso disponibilizado pela  Agência de Bibliotecas e Coleções Digitais (ABCD).

Publicação múltipla, redundante e simultânea: um autor não deve publicar manuscritos que descrevam essencialmente a mesma pesquisa em mais de um periódico. Enviar o mesmo manuscrito para mais de uma revista ao mesmo tempo e/ou publicar o mesmo artigo em mais de um periódico constitui um comportamento editorial antiético e inaceitável.

Sobre as fontes: o trabalho de outros autores deve sempre ser reconhecido. Os autores devem citar as publicações que foram importantes na determinação da natureza do trabalho relatado. As informações obtidas em particular, como em uma conversa, correspondência, ou discussão com terceiros, não devem ser utilizadas ou relatadas sem a permissão explícita por escrito da fonte. As informações obtidas por meio de serviços confidenciais, tais como arbitragem manuscritos ou pedidos de bolsas, não devem ser utilizadas sem a permissão explícita por escrito do autor do trabalho envolvido nestes serviços.

Autoria: a autoria do trabalho deve ser restrita àqueles que fizeram uma contribuição significativa para a concepção, projeto, execução ou interpretação do estudo relatado. Todos aqueles que fizeram contribuições significativas devem ser listados como coautores. Pessoas que participaram em certos aspectos do projeto de pesquisa devem ser listadas como colaboradores. O(s) autor(es) principal(is) deve(m) garantir que todos os coautores apropriados estejam incluídos no artigo. O autor principal também deve certificar-se que todos os coautores viram e aprovaram a versão final do manuscrito e que concordaram com sua submissão para publicação.

Divulgação e conflitos de interesses: todos os autores devem divulgar no manuscrito qualquer conflito financeiro ou de outra natureza que possa influenciar os resultados ou a interpretação de seu manuscrito. Todas as fontes de apoio financeiro para o projeto devem ser indicadas no artigo.

Erros fundamentais em trabalhos publicados: quando um autor descobre um erro significativo ou imprecisão em seu trabalho publicado é obrigação do autor informar imediatamente os editores e cooperar com o editor para corrigir o artigo.

Políticas e condições de uso de Inteligência Artificial (IA)

Em conformidade com as recentes discussões da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU) e as diretrizes do Committee on Publication Ethics (COPE) a respeito de usos, cuidados e diretrizes de editores(as) com o emprego de chatbots e generative artificial intelligence (GenAI) ou  e inteligência artificial generativa em publicações acadêmicas, a Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia estabelece as seguintes normas de submissão e avaliação:

  1. Chatbots não podem ser listados como autores ou co-autores de nenhum artigo submetido à Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia. Nenhuma ferramenta de IA deve ser utilizada na geração de textos que compõem a estrutura do artigo a ser submetido ao periódico. 
  2. Os chatbots não atendem aos critérios de autoria, pois não são capazes de fornecer aprovação final da versão a ser publicada, assumir as responsabilidades pelo trabalho enviado, compreender conflitos de interesse ou gerenciar contratos de direitos autorais e de licença.
  3. Caso qualquer ferramenta de IA seja utilizada para apoio e sistematização de elementos que serviram à produção do artigo, os autores devem ser transparentes sobre seu objetivo, além de especificar qual chatbot foi utilizado e as demais informações sobre sua aplicação na produção do artigo. 
  4. Os autores que usarem ferramentas de IA na produção de imagens ou elementos gráficos do artigo, coleta e análise de dados, entre outras funções que não categorizam a produção de texto do artigo, devem ser transparentes ao divulgar tanto no resumo quanto no crédito de imagem e no corpo do artigo o tipo de chatbot utilizado, a função desempenhada pela ferramenta de IA e como esse processo ocorreu. 
  5. A fim de possibilitar análise científica, incluindo a replicação e a identificação de falsificação, as informações sobre o uso da ferramenta de IA devem ser disponibilizadas em sua totalidade, incluindo também as especificidades da ferramenta, resultados da pesquisa e a data da consulta.
  6. Os autores são totalmente responsáveis pelo conteúdo de seu manuscrito, mesmo aqueles relativos à pesquisa, organização e análise de dados e informações que compõem o artigo. Portanto, são responsáveis por qualquer violação da ética de publicação.
  7. Os editores e pareceristas da Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia não devem em nenhuma circunstância utilizar ferramentas de IA para efetuar as avaliações e análises dos artigos submetidos ao periódico.
  8. Caso ocorra a utilização de qualquer ferramenta de IA durante o processo de análise e avaliação de submissões, os editores e pareceristas devem informar sua utilização (conforme o item 2) e estarem cientes que a avaliação/análise fornecida será desconsiderada do processo editorial.

 

* Esta declaração segue recomendações da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU), Elsevier e do Best Practice Guidelines for Journal Editors do Committee on Publication Ethics - COPE, da qual a Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia é signatária.