Expectativa de vida sem depressão aumenta entre idosos no Brasil

Autores/as

  • Flávia Cristina Drumond Andrade University of Illinois at Urbana-Champaign; College of Applied Health Sciences; Department of Kinesiology and Community Health
  • Fan Wu Community Behavioral Health Services; San Francisco Department of Public Health
  • Maria Lúcia Lebrão Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia
  • Yeda Aparecida de Oliveira Duarte Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050005900

Resumen

OBJETIVO Estimar a expectativa de vida com e sem sintomas depressivos em idosos para os anos 2000 e 2010. MÉTODOS Foram avaliados (n = 1,862 in 2000 e n = 1,280 in 2010) idosos (60 anos ou mais), participantes do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), coletado em São Paulo, Brasil. A versão mais curta da escala de depressão geriátrica (GDS-15) foi usada para classificar a depressão. Idosos com pontuação ≥ 6 foram classificados como tendo depressão. As estimativas de expectativa de vida com e sem depressão foram obtidas usando o método de Sullivan. RESULTADOS Os dados de 2000 indicaram que, em média, homens e mulheres de 60 anos de idade poderiam esperar viver, respectivamente, 14,7 e 16,5 anos sem depressão. Em 2010, a expectativa de vida sem depressão aumentou para 16,7 anos para homens e 17,8 anos para mulheres. A duração da vida com depressão diferiu por sexo – as mulheres idosas esperam viver mais anos com depressão do que os homens. CONCLUSÕES Entre 2000 e 2010, a expectativa de vida sem sintomas depressivos em São Paulo aumentou. Entretanto, os idosos no Brasil, sobretudo as mulheres, ainda enfrentam problemas relacionados às doenças mentais.

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Publicado

2016-01-01

Número

Sección

Artigos Originais

Cómo citar

Andrade, F. C. D., Wu, F., Lebrão, M. L., & Duarte, Y. A. de O. (2016). Expectativa de vida sem depressão aumenta entre idosos no Brasil. Revista De Saúde Pública, 50, 12. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050005900