Mortalidade em Recife: aplicação de um modelo de riscos competitivos

Autores/as

  • Neir Antunes Paes

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101985000300006

Palabras clave:

Mortalidade^i1^sRecife, PE, Bra, Tábuas de vida^i1^smúltiplo decreme, Riscos competitivos, Esperança de vida

Resumen

É apresentada a metodologia de Chiang para a construção de Tábuas de Vida de Múltiplo Decremento, aplicadas à população residente do município de Recife, em 1979, para se avaliar a magnitude de incidência de alguns grupos de causas de morte, segundo a probabilidade de morte, sobrevivência e esperança de vida. A média de vida encontrada para os homens foi de 55,43 anos e para as mulheres foi de 62,41 anos. A eliminação total dos grupos de causas como fatores de risco de morte, propiciou os seguintes ganhos na esperança de vida, para homens e mulheres, respectivamente: doenças infecciosas e parasitárias (7,9 e 8,1 anos), neoplasmas malignos (6,0 e 6,6 anos), doenças do aparelho circulatório (10,4 e 10,8 anos), doenças do aparelho respiratório (6,5 e 6,7 anos) e causas externas (7,0 e 5,2 anos). Concluiu-se que o nível de saúde do município de Recife refletiu, em 1979, um quadro social e econômico não homogêneo, com uma alta mortalidade por doenças degenerativas, características de regiões desenvolvidas e, também, por doenças infecciosas e parasitárias, próprias de regiões pouco desenvolvidas.

Publicado

1985-06-01

Número

Sección

Artigos Originais

Cómo citar

Paes, N. A. (1985). Mortalidade em Recife: aplicação de um modelo de riscos competitivos . Revista De Saúde Pública, 19(3), 251-262. https://doi.org/10.1590/S0034-89101985000300006