Vigilância entomológica da doença de Chagas no Estado de São Paulo

Autores/as

  • Dalva Marli Valério Wanderley Superintendência de Controle de Endemias

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000100006

Palabras clave:

Tripanossomose Sul-Americana^i1^sprevalên, Vigilância epidemiológica, Controle de insetos, Participação comunitária

Resumen

Modificações no espaço agrário paulista com redução das matas primitivas e alteração no sistema de produção rural com o assalariamente, culminaram com a expulsão do trabalhador do campo para a cidade. Ao lado desta reestruturação, o trabalho intenso e contínuo de intervenção por parte da Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), no controle de triatomíneos domiciliados através da utilização de inseticidas, conduziu à interrupção da transmissão vetorial da endemia chagásica, no início da década de 70, atingindo-se a fase de vigilância epidemiológica. Esta fase avança para a integração do controle vertical do vetor na assistência primária à saúde, envolvendo a participação da população. Vários anos de trabalho junto às populações rurais foram importantes para orientá-las no sentido de entender o significado da presença de triatomíneos em suas casas e notificá-los à SUCEN. O pronto atendimento a cada notificação é importante para estimular o processo. Informações de 1985 e 1986 mostraram que 85,6% dos triatomíneos capturados no interior das casas foram notificados pelos moradores, mostrando que para a manutenção dos domicílios livres desses insetos é de fundamental importância a participação da população.

Publicado

1991-02-01

Número

Sección

Artigos Originais

Cómo citar

Wanderley, D. M. V. (1991). Vigilância entomológica da doença de Chagas no Estado de São Paulo . Revista De Saúde Pública, 25(1), 28-32. https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000100006