Assistência pré-natal, baixo peso e prematuridade no Estado de São Paulo, 2000

Autores/as

  • Samuel Kilsztajn Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Anacláudia Rossbach Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Manuela Santos Nunes do Carmo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Gustavo Toshiaki Lopes Sugahara Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000300007

Palabras clave:

Recém-nascido de baixo peso, Prematuro, Peso ao nascer, Cuidado pré-natal, Doencas do recém-nascido, Mortalidade infantil, Mortalidade neonatal (saúde pública), Coeficiente de mortalidade, Fatores socioeconômicos, Prevalência, Assistência pré-natal

Resumen

OBJETIVO: São apresentados os dados da evolução histórica da taxa de mortalidade infantil e neonatal por peso ao nascer e duração da gestação, com o objetivo de mostrar sua importância e analisar o papel do número de consultas pré-natais entre outros fatores de risco. MÉTODOS: Com base nos dados de estatísticas vitais da Fundação Seade, foram analisadas quatro variáveis (idade, estado civil, escolaridade da mãe e ordem de nascimento do filho), desdobradas em duas categorias, de acordo com o risco relativo de prevalência de baixo peso e/ou pré-termo. O cruzamento das quatro variáveis e duas categorias resultou em dezesseis grupos específicos. Foram calculados: a prevalência de baixo peso e/ou pré-termo por número de consultas pré-natais e o risco relativo para os dezesseis grupos analisados. RESULTADOS: Com o aumento do número de consultas pré-natais em todos os dezesseis grupos houve redução da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo; e a diferença da prevalência de baixo peso e/ou pré-termo entre os dezesseis grupos analisados decresceu de 14% para 4% com o aumento do número de consultas de 0 a 3 para 7 ou mais. CONCLUSÕES: Dada a atual estrutura da mortalidade infantil no Estado de São Paulo, o aumento do número de consultas pré-natais e a elevação da acessibilidade para as categorias de risco permitiriam reduzir a prevalência de retardo do crescimento intra-uterino, prematuridade, número de nascidos vivos com baixo peso e óbitos por afecções do período perinatal.

Publicado

2003-06-01

Número

Sección

Artigos Originais

Cómo citar

Kilsztajn, S., Rossbach, A., Carmo, M. S. N. do, & Sugahara, G. T. L. (2003). Assistência pré-natal, baixo peso e prematuridade no Estado de São Paulo, 2000 . Revista De Saúde Pública, 37(3), 303-310. https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000300007