Mosquitos Culicidae como vetores emergentes de infecções

Autores

  • Oswaldo Paulo Forattini Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101998000600001

Palavras-chave:

Doenças infecciosas, Insetos vetores, Ecologia de vetores, Culicidae

Resumo

Apresenta-se sucinta revisão do relacionamento entre as chamadas infecções emergentes e o conceito de vetores emergentes. Estes são entendidos não apenas no que concerne aos que são descritos como tais, de forma nova, mas também aqueles com acentuadas mudanças de comportamento. Os fatores específicos que propiciam esse fenômeno identificam-se à poderosa influência humana sobre o ambiente. Assim, aquele construído pelo homem e conhecido como antrópico representa a função de pressão seletiva que induz as populações vetoras a se adaptarem às novas circunstâncias. Nelas inclui-se fatores ecológicos ambientais, ou demográficos, que incrementam o contato com os novos comportamentos vetoriais. Relata-se o encontro de criadouros anômalos de mosquitos Culicidae nas Américas. A interpretação desses encontros é feita visando à vigilância epidemiológica. O significado dessa emergência ou reemergência pode se traduzir no aparecimento de problemas epidemiológicos. Sugere-se que, em sendo assim, a vigilância epidemiológica deva ser feita em grau global.

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Publicado

1998-12-01

Edição

Seção

Artigo Especial

Como Citar

Forattini, O. P. (1998). Mosquitos Culicidae como vetores emergentes de infecções . Revista De Saúde Pública, 32(6), 497-502. https://doi.org/10.1590/S0034-89101998000600001