Aedes albopictus pode não ser vetor da dengue durante epidemias no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000300019Palavras-chave:
Dengue^i2^stransmis, Virus da dengue^i2^sisolamento & purifica, Surtos de doencas, Aedes, Aedes aegypti, Aedes albopictus, Sorologia humanaResumo
Mais de 60.500 casos de dengue foram notificados no Espírito Santo, entre 1995 e 1998. Realizou-se estudo com o objetivo de averiguar se o mosquito Aedes albopictus estava transmitindo o vírus durante uma epidemia em Vila Bethânia (Viana), no sudeste de Vitória, capital capixaba. De 3 a 9 de abril de 1998, amostras de sangue e (ou) soro de pacientes foram coletadas e os mosquitos foram capturados diariamente, tanto para isolamento viral como para testes sorológicos. Em onze casos autóctonos, quatro foram confirmados por isolamento do vírus DEN 1, e dois por reação MAC ELISA Dos 37 Ae. aegypti e 200 Ae. albopictus adultos capturados e inoculados, apenas uma amostra de vírus DEN 1 foi obtida de um lote de duas fêmeas de Ae. aegypti. Os resultados sugerem que a espécie Ae. albopictus ainda não pode ser considerada um vetor inter-humano durante epidemias de dengue no Brasil.Downloads
Publicado
2003-06-01
Edição
Seção
Comunicações Breves
Como Citar
Degallier, N., Teixeira, J. M. S., Soares, S. da S., Pereira, R. D., Pinto, S. C. F., Chaib, A. de J. M., Vasconcelos, P. F. C., & Oliveira, E. (2003). Aedes albopictus pode não ser vetor da dengue durante epidemias no Brasil . Revista De Saúde Pública, 37(3), 386-387. https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000300019