Prevalência do HPV em mulheres rastreadas para o câncer cervical
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000100016Palavras-chave:
Infecções por Papillomavirus^i1^sepidemiolo, Neoplasias do colo do útero^i1^sprevenção e contr, Fatores de risco, Estudos transversaisResumo
OBJETIVO: Analisar a prevalência da infecção genital por papilomavírus humano (HPV) de alto risco por faixa etária e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra de 2.300 mulheres (15-65 anos) que buscaram rastreamento para o câncer cervical entre fevereiro de 2002 e março de 2003 em São Paulo e Campinas, estado de São Paulo. Aplicou-se questionário epidemiológico e realizou-se coleta cervical para citologia oncológica e teste de captura híbrida II. As análises estatísticas empregadas foram teste de qui-quadrado de Pearson e análise multivariada pelo método forward likelihood ratio. RESULTADOS: A prevalência total da infecção genital por HPV de alto risco foi de 17,8%, distribuída nas faixas etárias: 27,1% (<25 anos), 21,3% (25-34 anos), 12,1% (35-44 anos), 12,0% (45-54 anos) e de 13,9% (55-65 anos). Participantes com maior número de parceiros sexuais durante a vida apresentaram maior freqüência da infecção. Relacionamento estável, idade de 35 a 44 anos e ex-fumantes foram associados à proteção da infecção. A infecção genital por HPV de alto risco ocorreu em 14,3% das citologias normais, em 77,8% das lesões escamosas de alto grau e nos dois (100%) casos de carcinoma. CONCLUSÕES: A prevalência da infecção genital por HPV de alto risco na amostra estudada foi alta. Houve predomínio de casos abaixo dos 25 anos e tendência a um novo aumento após os 55 anos, com maior freqüência naqueles com maior número de parceiros sexuais durante a vida.Downloads
Publicado
2008-02-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Rama, C. H., Roteli-Martins, C. M., Derchain, S. F. M., Longatto-Filho, A., Gontijo, R. C., Sarian, L. O. Z., Syrjänen, K., & Aldrighi, J. M. (2008). Prevalência do HPV em mulheres rastreadas para o câncer cervical . Revista De Saúde Pública, 42(1), 123-130. https://doi.org/10.1590/S0034-89102008000100016