Prevalência de hipertensão arterial em militares jovens e fatores associados
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0034-89102009005000059Palavras-chave:
Militares, Hipertensão^i1^sepidemiolo, Fatores de Risco, Fatores Socioeconômicos, Estudos TransversaisResumo
OBJETIVO: Estimar a prevalência de hipertensão arterial entre militares jovens e fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com amostra de 380 militares do sexo masculino de 19 e 35 anos de idade em uma unidade da Força Aérea Brasileira em São Paulo, SP, entre 2000 e 2001. Os pontos de corte para hipertensão foram: >;140mmHg para pressão sistólica e >; 90mmHg para pressão diastólica. As variáveis estudadas incluíram fatores de risco e de proteção para hipertensão, como características comportamentais e nutricionais. Para análise das associações, utilizou-se regressão linear generalizada múltipla, com família binomial e ligação logarítmica, obtendo-se razões de prevalências com intervalo de 90% de confiança e seleção hierarquizada das variáveis. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão arterial foi de 22% (IC 90%: 21;29). No modelo final da regressão múltipla verificou-se prevalência de hipertensão 68% maior entre os ex-fumantes em relação aos não fumantes (IC 90%: 1,13;2,50). Entre os indivíduos com sobrepeso (índice de massa corporal - IMC de 25 a 29kg/m2) e com obesidade (IMC>;29kg/m2) as prevalências foram, respectivamente, 75% (IC 90%: 1,23;2,50) e 178% (IC 90%: 1,82;4,25) maiores do que entre os eutróficos. Entre os que praticavam atividade física regular, comparado aos que não praticavam, a prevalência foi 52% menor (IC 90%: 0,30;0,90). CONCLUSÕES: Ser ex-fumante e ter sobrepeso ou obesidade foram situações de risco para hipertensão, enquanto que a prática regular de atividade física foi fator de proteção em militares jovens.Downloads
Publicado
2009-10-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Como Citar
Wenzel, D., Souza, J. M. P. de, & Souza, S. B. de. (2009). Prevalência de hipertensão arterial em militares jovens e fatores associados . Revista De Saúde Pública, 43(5), 789-795. https://doi.org/10.1590/S0034-89102009005000059