Hospitalidad y competitividad en áreas protegidas
evidencias de un estudio de casos múltiples
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v30i1p78-97Palabras clave:
Hospitalidad, Grupos de interés, Servicios, Competitividad, Áreas protegidasResumen
Este artículo analiza las relaciones de hospitalidad existentes entre la gestión de las áreas protegidas y las partes interesadas que participan en el turismo, con énfasis en la influencia de la competitividad de los destinos. Los objetos de estudio fueron tres áreas protegidas ubicadas en la región Nordeste de Brasil: Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Parque Nacional de Jericoacoara y Protección del Medio Ambiente Área de Delta. Un estudio de casos múltiples se desarrolló con abordajes cualitativos y cuantitativos, y con las siguientes fuentes de evidencia: entrevistas semiestructuradas, observación sistemática y encuesta. Los resultados revelan la existencia de una relación de dependencia entre las partes interesadas en la gestión de estos sitios, tales como los guías turísticos y las agencias de viaje, con respecto a las normas establecidas para la acreditación como base en la prestación del servicio. Las relaciones de hospitalidad entre el anfitrión y sus grupos de interés relacionados con el turismo favorecen un ambiente de confianza mutua, influyendo directamente en la capacidad de gestión de las áreas protegidas y la percepción de competitividad de los destinos. Se reveló que las relaciones de hospitalidad refuerzan las intenciones de retorno de los visitantes.
Descargas
Referencias
Alves, M. L. B. (2011). Reflexões sobre a pesquisa qualitativa aplicada ao turismo. Turismo em Análise, 22(3), 599-613. doi:10.11606/issn.1984-4867.v22i3p599-613
Baptista, I. (2002). Lugares de hospitalidade. In Dias, C. M. (Org.), Hospitalidade: reflexões e perspectivas (pp. 157-164). Barueri, SP: Manole.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo (L. A. Reto, A. Pinheiro, trad.). São Paulo, SP: Edições 70.
Bryson, J. M. (2004). What to do when stakeholders matter: stakeholders identification and analysis techniques. Public Management Review, 6(1), 21-53. Recuperado de https://bit.ly/2kskzcF
Camargo, L. O. L. (2003). Os domínios da hospitalidade. In Dencker, A., & Bueno, M. S. (Orgs.), Hospitalidade: cenários e oportunidades (pp. 7-28). São Paulo, SP: Thomson Learning.
Cruz, R. C. A. (2002). Hospitalidade turística e fenômeno urbano no Brasil: considerações gerais. In Dias, C. M. (Org.), Hospitalidade: reflexões e perspectivas (pp. 39-56). Barueri, SP: Manole.
Dencker, A. F. M. & Viá, S. C. (2001). Pesquisa empírica em ciências humanas: com ênfase em comunicação. São Paulo, SP: Futura.
Eagles, P. F. J. (2009). Governance of recreation and tourism partnerships in parks and protected areas. Journal of Sustainable Tourism, 17(2), 231-248. doi:10.1080/09669580802495725
Eagles, P. F. J., Romagosa, F., Buteau-Duitschaever, W. C., Havitz, M., Glover, T. D., & McCutcheon, B. (2012). Good governance in protected areas: an evaluation of stakeholders’ perceptions in British Columbia and Ontario Provincial Parks. Journal of Sustainable Tourism, 21(1), 60-79. doi:10.1080/09669582.2012.671331
Fitzsimmons, J. A. & Fitzsimmons, M. J. (2014). Administração de serviços: operações, estratégia e tecnologia da informação (7ª ed.). Porto Alegre, RS: Bookman.
Freeman, R. E. (1984). Strategic management. Boston, MA: Pitman Books Limited.
Grinover, L. (2002). Hospitalidade: um tema a ser reestruturado e pesquisado. In Dias, C. M. (Org.), Hospitalidade: reflexões e perspectivas (pp. 25-38). Barueri, SP: Manole.
Hunt, B. & Ivergard, T. (2015). Designing service excellence: people and technology. Boca Raton, FL: CRC Press.
Imran, S., Alam, K., & Beaumont, N. (2014). Environmental orientations and environmental behaviour: perceptions of protected area tourism stakeholders. Tourism Management, 40, 290-299. doi:10.1016/j.tourman.2013.07.003
Lashley, C. (2004). Para um entendimento teórico. In Lashley, C. & Morrison, A. (Orgs.), Em busca da hospitalidade: perspectivas de um mundo globalizado (pp. 1-24). São Paulo, SP: Manole.
Lopes, J. G. & Vialôgo, T. M. L. (2013). Unidades de conservação no Brasil. Revista JurisFIB, IV(IV), 79-109.
Lugosi, P. (2008). Hospitality spaces, hospitable moments: consumer encounters and affective experiences in commercial settings. Journal of Foodservice, 19(2), 139-149. doi:10.1111/j.1745-4506.2008.00092.x
Ministério do Meio Ambiente. (2012, maio 2). Glossário. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente. Recuperado de https://bit.ly/2mrfguD
Ministério do Meio Ambiente. (2015). Relatório de gestão do exercício de 2014. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente. Recuperado de https://bit.ly/2ksq8rz
Ministério do Turismo. (2017, abril 7). Unidades de Conservação. Brasília, DF: Ministério do Turismo. Recuperado de https://bit.ly/2kvlUzB
Moore, S. A. & Weiler, B. (2009). Tourism-protected area partnerships: stoking the fires of innovation. Journal of Sustainable Tourism, 17(2), 129-132. doi:10.1080/09669580802582506
Raimundo, S. (2008). Conservação da natureza e turismo no Núcleo Picinguaba do Parque Estadual da Serra do Mar (SP). Revista Brasileira de Ecoturismo, 1(1), 10-41. Recuperado de https://bit.ly/2msCX5W
Ritchie, J. R. B. & Crouch, G. I. (2010). A model of destination competitiveness/sustainability: Brazilian perspectives. Revista de Administração Pública, 44(5), 1049-1066. doi:10.1590/S0034-76122010000500003
Sarfati, G. & Sano, N. N. (2012). Estudo comparado da gestão das visitações nos parques estaduais turísticos do Alto do Ribeira (PETAR) e Intervales (PEI). Turismo em Análise, 23(1), 207-237. doi:10.11606/issn.1984-4867.v23i1p207-237
Sarti, A. C. & Queiroz, O. T. M. M. (2012). Espaço, paisagem, lugar, território e região – a organização do espaço turístico. In Beni, M. C. (Org.), Turismo: planejamento estratégico e capacidade de gestão – desenvolvimento regional, rede de produção e clusters. Barueri, SP: Manole.
Tomazzoni, E. L. (2012). Observatório de turismo e cultura, integração regional do cluster de turismo e desenvolvimento socioeconômico da Serra Gaúcha. In Beni, M. C. (Org.). Turismo: planejamento estratégico e capacidade de gestão – desenvolvimento regional, rede de produção e clusters. Barueri, SP: Manole.
Wada, E. K. (2003). Reflexões de uma aprendiz da hospitalidade. In Dencker, A. & Bueno, M. (Orgs.), Hospitalidade: cenários e oportunidades. São Paulo, SP: Thomson Pioneira.
Wada, E. K. & Moretti, S. L. A. (2014). Hospitalidade: dos domínios às lentes e sua inserção nos processos de gestão. Caderno de Estudos e Pesquisas do Turismo, 3(3), 95-105. Recuperado de https://bit.ly/2kY2ljB
Waligo, V., Clarke, J., & Hawkins, R. (2015). Embedding stakeholders in sustainable tourism strategies. Annals of Tourism Research, 55, 90-93. doi:10.1016/j.annals.2015.09.002
Whitelaw, P. A., King, B. E. M., & Tolkach, D. (2014). Protected areas, conservation and tourism – financing the sustainable dream. Journal of Sustainable Tourism, 22(4), 584-603. doi:10.1080/09669582.2013.873445
Yin, R. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos (A. Thorell, trad., 4ª ed.). Porto Alegre, RS: Bookman.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0), lo que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de su autoría y publicación inicial en RTA.