El valor atribuido a la culinaria tradicional
el caso del visitante del Parque Nacional de los Lençóis Maranhenses – MA – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v29i2p312-331Palabras clave:
Turismo gastronómico, Cocina Típica, Slow food, Patrimonio Cultural Inmaterial, PNLMResumen
Bajo el Patrimonio Cultural Inmaterial Culinario de los destinos turísticos, se encuentran insertados principios de Slow Food a medida que valoran los “saberes y quehaceres” de una comunidad acerca de sus producciones alimentarias, conservando y promoviendo identidades culturales y el medio ambiente. El objetivo de este trabajo es presentar el valor que los visitantes del Parque Nacional de los Lençóis Maranhenses atribuyen a la culinaria típica y sus posibles desdoblamientos. Con una metodología descriptiva y cuantitativa, un instrumento de investigación fue aplicado en enero y julio de 2015, resultando en 360 cuestionarios válidos. El análisis de los datos reveló un alto valor atribuido a la culinaria para la mayoría del universo relacionado (alrededor del 70%). Este grupo de visitantes está dispuesto a gastar más y desplazarse por más tiempo que los demás. Todos los grupos están dispuestos a desplazarse por más tiempo para disfrutar de paseos con el foco en la culinaria típica que con otros atractivos. Sin embargo, la satisfacción con la culinaria no acompaña el valor asignado al PCIC. La culinaria ofrecida no figura entre las principales preferencias de los visitantes (las delicias de los pueblos). Se concluye que la gestión y promoción de productos turísticos culinarios con enfoque en el movimiento Slow Food es viable como el factor agregador de calidad para dicho destino, con el objetivo de extender la permanencia de sus visitantes, promover y conservar el patrimonio de los pueblos, que están presionados a adaptarse a la competencia de los restaurantes locales.
Descargas
Referencias
Araujo, T. D., & Fonseca, E. L. (2016). Análise multitemporal dos Lençóis Maranhenses entre 1984 a 2014 utilizando sensoriamento remoto orbital. Revista Brasileira de Geografia Física, 9(1), 280-295. Recuperado de http://bit.ly/2YNuhVH
Assis, N. C. (2014). SLOWFOOD: princípios, estratégias e valores dos associados do convivium Slowfood Cerrados. Monografia de bacharelado não publicada, Universidade de Brasília, Brasília, DF.
Bahls, A. A. D. S. M., Krause, R. W., & Farias, F. D. S. (2015). Planejamento gastronômico em destinos turísticos: uma comparação entre o panorama nacional e o estrangeiro. Rosa dos Ventos – Turismo e Hospitalidade, 7(2), 223-241. Recuperado de http://bit.ly/2JzS3kc
Baptista, A., & Tibério, L. (2008). Estudo de identificação dos produtos tradicionais com tipicidade e potencialidades económicas. Vila Real, VR: AMBT.
Beleze, R. L. (2015). A ecogastronomia: estudo para incremento da atividade turística nos povoados de Barreirinhas-MA, município onde se situa a maior parte do PNLM (Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses). Dissertação de mestrado não publicada, Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, SC, Brasil.
Brasil, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). (2017). Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. Recuperado de http://bit.ly/2QdguEC
Brasil, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). (2015). O que é patrimônio imaterial? Brasília, DF: Iphan.
Ministério do Turismo. (2010). Turismo cultural: orientações básicas (3ª ed.). Brasília, DF: Autor. Recuperado de http://bit.ly/2YK4227
Camargo, L. O. D. L. (2008). A pesquisa em hospitalidade. Revista Hospitalidade, 5(2), 15-51. Recuperado de https://bit.ly/2YGINyf
Carbone, F. (2016). An insight into cultural heritage management of tourism destinations. European Journal of Tourism Research, 1(14), 75-92.
Dentz, G. Z. (2017). A produção artesanal de comida tradicional como patrimônio imaterial: perspectivas e possibilidades. Revista Iberoamericana de Viticultura, Agroindustria Y Ruralidad, 4(11), 92-116. Recuperado de https://bit.ly/2HwGojS
European Comission (EC). (2016). EU agricultural product quality policy. Recuperado de https://bit.ly/154E4ef
European Union (EU). (2012). Regulation (EU) N. 1151/2012 of the European Parliament and of the Council of 21 November 2012 on quality schemes for agricultural products and foodstuffs. EUR-Lex – 32012R1151. Recuperado de https://bit.ly/30DGiif
Figueiredo, L. H. M., & Penteado, M. I. O. (2006). Patentes em biotecnologia. Patenteamento em biotecnologia agropecuária: cenário brasileiro. Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento, 9(36), 32-39. Recuperado de http://bit.ly/2M6p5ut
Gimenes-Minasse, M. H. S. G. (2013). Cozinhando a tradição: festa, cultura, história e turismo no litoral paranaense. Curitiba, PR: Editora UFPR.
Gotman, A. (2009). O comércio da hospitalidade é possível? Revista Hospitalidade, 6(2), 3-27. São Paulo, SP. Recuperado de https://bit.ly/2VHuU0P
Harrington, R. J., & Ottenbacher, M. C. (2010). Culinary tourism – a case study of the gastronomic capital. Journal of Culinary Science & Technology, 8(1), 14-32. doi: http://doi.org/10.1080/15428052.2010.490765
Hair, J. F. J., Black, W. C., Babin, B. J., Anderson, R. E., & Tatham, R. L. (2005). Análise multivariada de dados. Porto Alegre, RS: Bookman.
Kim, H., Chang, H., & Huh, C. (2011). The relationship between types of tourist and destination authenticity. ScholarWorks@UMass Amherst. Recuperado de https://bit.ly/2YITNLK
Köhler, A. F., & Durand, J. C. G. (2007). Turismo cultural: conceituação, fontes de crescimento e tendências. Turismo – Visão e Ação, 9(11), 185-198. doi: http://dx.doi.org/10.14210/rtva.v9n2.p185-198 Krause, R. W., & Bahls, Á. A. D. S. M. (2013). Orientações gerais para uma gastronomia sustentável. Revista Turismo Visão e Ação, 15(3), 434-450. doi: http://dx.doi.org/10.14210/rtva.v15n3.p434-450
Krause, R. W., & Bahls, Á. A. D. S. M. (2016). A gastronomia como fator de influência na escolha de destinações turísticas – base de estudo balneário Camboriú (SC-Brasil). PASOS. Revista de Turismo Y Patrimonio Cultural, 14(2), 433-445. doi: http://dx.doi.org/10.25145/j.pasos.2016.14.028
Krippendorf, J. (2009). Sociologia do turismo: para uma nova compreensão do lazer e das viagens (3ª ed.). São Paulo, SP: Aleph.
Lima, A., Baptista, F. M., Bensusan, N. (2003). Direitos intelectuais coletivos e conhecimentos tradicionais. In A. Lima, & N. Bensunan (Orgs.), Quem cala consente? Subsídios para a proteção aos conhecimentos tradicionais (pp. 203-213). São Paulo, SP: ISA.. Recuperado de https://bit.ly/2WYIX3B
Lovera, V. (2016). Gastronomia, regionalidade e identidade na serra gaúcha. Dissertação de pós-gradução não publicada. Universidade de Caxias do Sul Caxias do Sul, RS, Brasil.
Maramazon. (2014). Regiões turísticas – Lençóis Maranhenses. Recuperado de https://bit.ly/2QhYmta
Martins, U. M. O., Gurgel, L. I., & Martins, J. C. O. (2016). Experiências com a gastronomia local: um estudo de caso sobre movimento Slow Food. PASOS – Revista de Turismo y Patrimonio Cultural. 14(1), 229-241. doi: http://dx.doi.org/10.25145/j.pasos.2016.14.015
Medina, N. M., & Santos, E. C. (1999). Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação (2ª ed.). Petrópolis, RJ: Vozes.
Miele, M., & Murdoch, J. (2002). The practical aesthetics of traditional cuisines: Slow Food in Tuscany. Sociologia Ruralis, 42(4), 312-328. doi: http://doi.org/10.1111/1467-9523.00219
Milone, G. (2009). Estatística geral e aplicada. São Paulo, SP: Centage Learning.
Montandon, A. (2011). O livro da hospitalidade: acolhida do estrangeiro na história e nas culturas. São Paulo, SP: SENAC.
Canadá, Ministry Tourism Culture and Sport (MTC). (2010). Ontario’s four-year culinary tourism strategy and action plan. Ontario, ON: Ontario Culinary Tourism Alliance.
Mulcahy, J. D. (2009). Making the case for a viable, sustainable gastronomic tourism industry in Ireland school of history and politics. Adelaide, GA: University Of Adelaide.
Neto, H. B., & Bezzi, M. L. (2017). A região cultural domo categoria de análise da cultura no espaço gaúcho. Raega – O Espaço Geográfico Em Análise, 41(1), 17-30. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/11862/10662
Nunes, R. (2012). Gastronomia sustentável. Revista Interação, 6(1), 43-59. Recuperado de https://bit.ly/2YBpyGu
Panosso Netto, A. P. (2010). O que é turismo. São Paulo, SP: Brasiliense.
Petrini, C. (2001). Slow Food: the case for taste. New York, NY: Columbia University Press.
Pietrykowski, B. (2004). You are what you eat: the social economy of the Slow Food movement. Review of Social Economy, 62(3), 307-321. doi: http://doi.org/10.1080/0034676042000253927
Pollan, M. (2007). O dilema do onívoro: uma história natural de quatro refeições. Rio de Janeiro, RJ: Intrínseca.
Portinari, F. (2007). Manifesto Slow Food. Recuperado de https://bit.ly/2HyaC6p
Robinson, M., & Picard, D. (2011). Tourism, culture and sustainable development. Paris: UNESCO. Recuperado de https://bit.ly/2M633bgRodzi, N. I. M., Zaki, S. A., & Subli, S. M. H. S. (2013). Between tourism and intangible cultural heritage. Procedia – Social and Behavioral Sciences, 85, 411-420. doi: http://doi.org/10.1016/j.sbspro.2013.08.370
Sachs, I. (2009). Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, RJ: Garmond, 2009.
Santilli, J. (2015). O reconhecimento de comidas, saberes e práticas alimentares como patrimônio cultural imaterial. DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, 10(3), 585-606. doi: http://doi.org/10.12957/demetra.2015.16054
Santosa, M., Clow, E. J., Sturzenberger, N. D., & Guinard, J. X. (2013). Knowledge, beliefs, habits and attitudes of California consumers regarding extra virgin olive oil. Food Research International, 54(2), 2104-2111. doi: http://doi.org/10.1016/j.foodres.2013.07.051
Scarpato, R. (2004). Gastronomy as a tourist product: the perspective of gastronomy studies. Tourism and Gastronomy – Routledge Advances in Tourism, 11, 51-69. Recuperado de https://bit.ly/2HxOZ63
Seltman, H. (2008). Experimental design and analysis. Pittsburgh, PA: Carnegie Mellon University.
Singer, P., & Mason, J. (2007). A ética da alimentação. Rio de Janeiro, RJ: Campus – Elsevier.
Slow Food Brasil. (2007). Ecogastronomia. Recuperado de https://bit.ly/2QiBf1E
Slow Food Brasil. (2011). Slow Food Brasil. Recuperado de https://bit.ly/1Olu5Gd
Slusariuc, G., & Nedelea, A. (2013). The role of cultural tourism in socio-economic regeneration of communities. Journal of Tourism – Studies and Research in Tourism, (16), 39-43. Recuperado de https://bit.ly/2VHATCZ
Sousa, R. M. M. G. D. (2010). Alimentação e culinária na cultura dos descendentes de açorianos em Santo Antônio de Lisboa – Florianópolis (Ilha de Santa Catarina – Brasil). Dissertação de Mestrado não publicada. Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugual. Recuperado de https://bit.ly/2VWfISt
Telfer, D. J., & Wall, G. (1996). Linkages between tourism and food production. Annals of Tourism Research, 23(3), 635-653. doi: https://doi.org/10.1016/0160-7383(95)00087-9
Tosato, A. (2013). The protection of traditional foods in the eu: traditional specialities guaranteed. European Law Journal, 19(4), 545-576. doi: https://doi.org/10.1111/eulj.12040
Unesco. (2003). Convenção para a salvaguarda do patrimonio cutural imaterial. Paris: UNESCO. Recuperado de https://bit.ly/2UgWzJC
Unesco. (2008). Safeguarding intangible heritage and sustainable cultural tourism: opportunities and challenges. Bangkok: UNESCO. Recuperado de https://bit.ly/2JxDnSL
Unesco. (2011). What is intangible cultural heritage? Recuperado de https://bit.ly/1PZtyIo
UNWTO. (2010). International Recomendations for Tourism Statistics. New York, NY: United Nations World tourism Organization.
Weiner, S. (2005). O Manual Slow Food (2ª ed.). Cuneo: Slow Food Editore.
Yurtseven, H. R. (2011). Sustainable gastronomic tourism in Gokceada (Imbros): local and authentic perspectives. International Journal of humanities and Social Science, 1(18), 17-26. Recuperado de https://bit.ly/2QgwtSj
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0), lo que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de su autoría y publicación inicial en RTA.