Utilização do playground por crianças com paralisia cerebral tipo diparética espástica: preferências e dificuldades relatadas pelas mães
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v22i1p19-26Palavras-chave:
Paralisia cerebral, Desenvolvimento infantil, Atividades de lazer, Jogos e brinquedos, CriançaResumo
Este estudo teve como objetivo investigar como ocorre a utilização do playground por um grupo de crianças com paralisia cerebral tipo diparética espástica segundo relato verbal de suas mães. Participaram da pesquisa dez mães de crianças entre quatro e oito anos, para as quais foi aplicado um questionário contendo perguntas sobre a utilização desse espaço pela criança. Posteriormente foram selecionadas cinco mães, que preenchiam os critérios estabelecidos para o estudo, que era freqüentar o playground regularmente com seu filho. Foi agendada uma entrevista semi-estruturada, realizada pela pesquisadora e gravada em fita cassete. As mães relataram freqüentar playgrounds de parques públicos com seus filhos, ressaltando que as crianças reagiam bem aos estímulos oferecidos pelos brinquedos, apresentando pouca dificuldade nos relacionamentos sociais. Referiram também ter sido pouco orientadas sobre os benefícios do playground por profissionais que atuam na área do desenvolvimento. O desempenho das crianças mostrou que este ambiente pode ser favorável ao desenvolvimento motor e social, proporcionando os estímulos vestibulares, proprioceptivos e táteis, semelhantes àqueles oferecidos na terapia de integração sensorial. Espera-se apontar uma nova alternativa de estimulação para a criança com paralisia cerebral no ambiente natural do playground, proporcionando melhor desenvolvimento motor, cognitivo e social.Downloads
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Publicado
2011-04-01
Edição
Seção
Artigo Original
Como Citar
Soler, A. P. S. C., Rezende, L. K., & Blascovi-Assis, S. M. (2011). Utilização do playground por crianças com paralisia cerebral tipo diparética espástica: preferências e dificuldades relatadas pelas mães . Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 22(1), 19-26. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v22i1p19-26