Estimulação cognitiva na terceira idade

Autores

  • Maria Auxiliadora Cursino Ferrari Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
  • Cristina M. R. A. Marques Alvarenga Sem Registro de Afiliação

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto.1997.224814

Palavras-chave:

Geriatria, métodos, Transtornos da memória, Cognição

Resumo

O objetivo desse estudo foi identificar na prática as causas mais comuns para as queixas de esquecimentos em indivíduos de 60 anos e ou mais, sem comprometimentos neurológicos. Participaram do estudo 40 indivíduos subdividos em dois grupos, tendo como critério de inclusão nos grupos o nível de escolaridade. Foram realizadas 10 sessões em grupo, uma vez por semana, durante duas horas. O conteúdo das sessões foi adaptado do método utilizado por WILSON e MOFFAT10 no grupo de terapia da memória de East Dorset. Os resultados desse estudo mostram melhora significativa nos dois grupos em relação ao antes e ao depois do treinamento realizado, e entre as causas atribuídas para esta melhora estão, entre outras: o uso e a solicitação da memória, a melhora da atenção e ao conhecimento da memória. Os resultados evidenciam a eficácia da estimulação cognitiva na terceira idade, o que nos faz concluir que esses grupos de treinamento da memória sejam tão indicados quanto os de estimulação física e social ressaltando sua importância como instrumento terapêutico e preventivo nesse período da vida.

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Referências

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Publicado

1997-04-15

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Ferrari, M. A. C., & Alvarenga, C. M. R. A. M. (1997). Estimulação cognitiva na terceira idade. Revista De Terapia Ocupacional Da Universidade De São Paulo, 8(2-3), 62-66. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.rto.1997.224814