Em torno da ilusão
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2015.97357Palavras-chave:
documentário, ilusão, realidade, interação, éticaResumo
Conjecturas sobre ilusão e realidade, tentando entender como a linguagem do cinema, baseada na ilusão do movimento e nos artifícios da montagem, pôde ser considerada capaz de reproduzir a realidade ou mesmo de dar impressão de realidade. O impulso do documentarista contradiz a dificuldade que temos de agir em função do que observamos. Paradoxos se acumulam e exacerbam quando a magia da imagem em movimento é associada ao seu valor de testemunho ou documental. A partir do reconhecimento do carárter intrinsecamente ilusório da linguagem cinematográfica, a interseção entre ficção e documentário se amplia, levando ao um cinema baseado na interação, no qual o compromisso ético do documentarista passa a ocupar lugar central.
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