A vida (na pós-história) está estranha: Vilém Flusser em jogo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2022.188474Palavras-chave:
Comunicação, Pós-história, Life is StrangeResumo
Este artigo visa discutir as relações entre o conceito de pós-história e o jogo digital Life is Strange, considerando a escassez de olhares da área da comunicação para os jogos em comparação com o papel que tal mídia ocupa contemporaneamente. Para tanto, serão utilizados como aporte metodológico a análise formal da jogabilidade de Lankoski e Björk, a análise da estrutura narrativa de Vogler e os fundamentos de design de jogos de Salen e Zimmerman. Os resultados apresentam a metáfora que a protagonista/personagem jogável demonstra em relação ao indivíduo pós-histórico – um fotógrafo que salta de posição em posição para buscar outras perspectiva.
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