André Louco, de Bernardo Élis, sob a Ótica de Rosa Berardo
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9511.v38p291-314Mots-clés :
Tradução intersemiótica, Bode expiatório, Bernardo Élis, Rosa Berardo, André LoucoRésumé
Concebendo a arte literária e a arte cinematográfica como expressão humana e espelho do ser social e político, o presente artigo tem o objetivo de analisar como a tradução cinematográfica de Rosa Berardo, André Louco (1990), dialoga com a novela homônima de Bernardo Élis (1978). Sobremaneira, nos conflitos miméticos responsáveis por disparar o mecanismo do bode expiatório girardiano. Trata-se de uma pesquisa com ênfase na tradução intersemiótica, de Julio Plaza (2003), verticalizada com uma análise das relações sociais, proposta por Girard (2004). Elucidando, assim, o processo de transmutação e composição do foco narrativo conduzido pela ótica de Berardo.
##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
AMORIM, M. A. Da tradução intersemiótica à teoria da adaptação intercultural: estado da arte e perspectivas futuras. Itinerários, n. 36, p. 15-33, jan./jun. 2013.
BRASILEIRO, A. M. M. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. São Paulo: Editora Atlas, 2013.
CARVALHAL, T. F. Literatura Comparada. 10º ed. São Paulo: Ática, 2006.
CURADO, M. E. André louco: violência e brutalidade na representação do bem-estar social. Revista Plurais, vol. 6, n. 2, p. 335-349, jul./dez. 2016.
ÉLIS, B. André Louco [1944]. In: ÉLIS, B. André Louco: contos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978: 3-49.
GIRARD, R. O bode expiatório. Trad. Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2004.
GIRARD, R. Mentira romântica e verdade romanesca. Trad. Lilia Ledon da Silva. São Paulo: É realizações, 2009.
GIRARD, R. La violencia y lo sagrado. Trad. Joaquín Jordá. 5º ed. Barcelona: Anagrama, 2012.
HAMERTON-KELLY, R. G. Violência sagrada, desejo deformado e o mecanismo do bode expiatório: a teoria de René Girard. In: HAMERTON-KELLY, R. G. Violência sagrada: Paulo e a hermenêutica da cruz. Trad. Maurício G. Righi. São Paulo: É Realizações, 2012: 45-88
JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. Trad. Izidoro Blikstein e José Paulo Paes. 19º ed. São Paulo: Cultrix, 2003 [1969].
KIRWAN, M. Teoria Mimética: conceitos fundamentais. Trad. Ana Lúcia Correia da Costa. São Paulo: É Realizações, 2015.
MARCHEZAN, L. G. (Prefácio). In: ÉLIS, B. Ermos e Gerais. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
PLAZA, J. Tradução intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 2003.
PELLEGRINI, T. Narrativa verbal e narrativa visual: possíveis aproximações In: PELLEGRINI, T. et al. Literatura, cinema e televisão. São Paulo: Editora Senac, 2003.
ROCHA, J. C. C. Culturas shakespearianas: teoria mimética e os desafios da mímesis em circunstâncias não hegemônicas. São Paulo: É Realizações, 2017.
TELES, G. M. A síntese su/realista de Bernardo Élis. In: ÉLIS, B. Melhores contos: Bernardo Élis. 3º ed. São Paulo: Global, 2003.
XAVIER, I. Do texto ao filme: a trama, a cena e a construção do olhar no cinema. In: PELLEGRINI, T. et al. Literatura, cinema e televisão. São Paulo: Editora Senac, 2003.
Filmografia
ANDRÉ Louco. Direção: Rosa Berardo. Cidade de Goiás: Orion Cinema e Vídeo e CPCE/UnB, 1990. 16:30 min. Son. p&b, curta-metragem em película 35mm. Disponível em: <https://vimeo.com/236498928> Acesso em: 12 jan. 2021.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright João Vitor de Souza-Ramos, Ewerton de Freitas Ignácio, Maria Eugênia Curado 2021

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).