A rota e o roteiro: fuga para as Índias de Gonçalo M. Tavares e Luís de Camões
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i30.107997Palavras-chave:
ficção portuguesa contemporânea, epopeia, literatura de viagem, referência hiper-literária, Os Lusíadas no século XXIResumo
Para ler a epopeia de Gonçalo M. Tavares como remake da viagem camoniana é preciso considerar a (der)rota canônica de Vasco da Gama, uma vez que o processo de composição de Uma viagem à Índia demonstra similares estratégias literárias utilizadas na épica camoniana. Ao reinventar referências hiper-textuais, este procedimento reproduz as problemáticas que reescrevem agenciamentos parodísticos com a epopeia quinhentista e com o Ulisses de James Joyce. No entanto, a (contra)epopeia escrita por Gonçalo M. Tavares subverte as versões épicas da viagem através do (anti)heroísmo do seu protagonista que peregrina pelo desencantado século XXI.
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