Memória, política e ideologia: Belmiro, um proustiano na periferia do capitalismo
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i31.131884Palavras-chave:
Memória, política, O Amanuense BelmiroResumo
A proposta do estudo é refletir como as relações entre literatura e política se articulam em O Amanuense Belmiro, obra que inicialmente fora classificada pela crítica literária como psicologizante e sentimentalista. Assim como no paradigma dos grandes romances memorialísticos, a exemplo À la recherche du temps perdu, o intimismo revela, para além do lirismo, as questões políticas e ideológicas, elementos indispensáveis para a configuração estética. No caso do romance de Cyro dos Anjos, o tom proustiano acaba por se conformar os aspectos locais, conjugando o mais refinado memorialismo à periferia do capitalismo.Downloads
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Copyright (c) 2017 Alex Alves Fogal, Bárbara Del Rio Araújo
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