O porão do navio negreiro como digênese nos romances Um defeito de cor e O crime do cais do Valongo
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.i41.191060Palavras-chave:
literatura amefricana, Édouard Glissant, ensaios, diáspora, identidade culturalResumo
Este artigo visa discutir algumas condições a uma identidade tributária das culturas compósitas nas Américas, a partir da leitura de Um defeito de cor de Ana Maria Gonçalves (2009) e O crime do cais do Valongo de Eliana Alves Cruz (2018). Organizamos nossos procedimentos de diálogo entre os romances mencionados tomando o navio negreiro como um lugar-comum (GLISSANT, 2005). Nossa argumentação parte da hipótese de que a expressão de uma enunciação desde o porão do navio negreiro nos romances em análise nos habilita a lê-los enquanto digêneses (GLISSANT; 2014, 1997).
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