A questão do reconhecimento: Fanon e a dialética hegeliana

Autores

  • Paulo César Andrade da Silva Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.i1.199658

Palavras-chave:

reconhecimento, sujeito colonial, Fanon, Hegel, poesia negra brasileira

Resumo

Partindo do plano das atividades da “Década Internacional de Afrodescendentes”, proclamada pela Assembleia Geral da ONU (2015 a 2024), este artigo propõe refletir sobre o reconhecimento do sujeito colonial em duas dimensões: a) a negação do homem negro encenada na poesia de Cruz e Souza e Oswaldo de Camargo; b) o diálogo que Frantz Fanon estabelece com Hegel. Fanon adverte que o homem negro está fora do processo da história, porque é apresentado dentro do circuito fechado da consciência-de-si ou “em-si” e jamais como o estágio da consciência crítica de um “ser-para-si”, pois não lhe é dada a reciprocidade do reconhecimento.

 

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Biografia do Autor

  • Paulo César Andrade da Silva, Universidade Estadual Paulista
    Doutor em Letras (UNESP/Araraquara). Professor na Universidade Estadual Paulista – Campus de Araraquara.160-188      

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Publicado

2024-04-30

Edição

Seção

Dossiê 44: Colonialismo/orientalismo: figuras e figurações do Império em narrati

Como Citar

SILVA, Paulo César Andrade da. A questão do reconhecimento: Fanon e a dialética hegeliana. Via Atlântica, São Paulo, v. 25, n. 1, p. 160–188, 2024. DOI: 10.11606/va.i1.199658. Disponível em: https://periodicos.usp.br/viaatlantica/article/view/199658.. Acesso em: 21 nov. 2024.