The allegories of “Levedando a ilha…”

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.i43.202998

Keywords:

Cape Verdean literature, story, Maria Margarida Mascarenhas

Abstract

The article analyzes the short story “Levedando a ilha…” (1962), by Maria Margarida Mascarenhas, in the methodological perspective of the Bakhtin Circle, defending the idea of there being allegories related to the Cape Verdean context. For analysis, we adopted the definition of allegory proposed by Lausberg, metaphor that consists of replacing the thought in question with another, linking them in a relationship of similarity. As a result, we present some elements – authorship, space, heroine composition and plot moments - that can be interpreted as analogies of geography, the formation of society and the struggle for independence of the archipelago.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Kelly Mendes Lima, Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia de São Paulo

    Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa - FFLCH/USP. Docente do Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia de São Paulo. Membro do GPLEC – Grupo de Pesquisa em Literatura e Estudos Culturais

      

  • Suely Corvacho, Instituto Federal de São Paulo

    Professora aposentada do Instituto Federal de São Paulo – IFSP, São Paulo, Brasil e Pós-doutoranda do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo (USP); membro do GPLEC – Grupo de Pesquisa em Literatura e Estudos Culturais.

     

     

  • Thomaz Machado Silva, Instituto Federal de São Paulo

    Graduando em Letras pela Instituto Federal de São Paulo – IFSP, São Paulo. Membro do GPLEC – Grupo de Pesquisa em Literatura e Estudos Culturais

     

     

References

ALBUQUERQUE, L.; SANTOS, M.E. (coord.) História Geral de Cabo Verde. 1991. Vol. 1. Disponível em: http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/HistoriaCV/HGCV-V1&p=29. Acesso em: 24/mai/2022

AUERBACH, Erich. “A meia marron” In Mimesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1994.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Intr. e Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

BAKHTIN, Mikhail. “Autor y héroe en la actividad estética” In: Hacia una filosofía del acto ético. De los borradores y otros escritos. Comentários de Iris M. Zavala y Augusto Ponzio. Trad. Tatiana Bubnova. Barcelona: Anthropos; San Juan: Universidad de Puerto Rico, 1997.

BETTO, Frei. O que é Comunidade Eclesial de Base. São Paulo: Brasiliense, 1981.

CARREIRA, António. Cabo Verde: formação e extinção de uma sociedade escravocrata (1460-1878). Praia: Instituto de Promoção Cultural, 2000.

CARVALHO, GLEICIANE BRANDÃO. Nos circuitos da História: mulheres e identidades na educação em Cabo Verde e a produção da cartilha: A participação das mulheres na construção da história de Cabo Verde. São Luís, 2018. Disponível em: https://www.ppghist.uema.br/wp-content/uploads/2016/12/Gleiciane-disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 26/mai/2022

CORTÁZAR, Julio. “Situação do romance”. In Valise de cronópio. Trad. Davi Arrigucci Jr.; João Alexandre Barbosa. São Paulo: Perspectiva, 2004.

COUTINHO, Ângela Sofia Benoliel. Militantes invisíveis: as cabo-verdianas e o movimento independente (1956-1974). Revista Estudos Feministas Florianópolis, v. 28, n. 1, e68316, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n168316. Acesso em: 25/mai/2022.

FARIA, Ernesto. Dicionário Escolar Latino Português. Rio de Janeiro: FAE, 1988.

FERREIRA, Manuel. Literaturas africanas de expressão portuguesa. São Paulo: Ática, 1987.

LAUSBERG, Heinrich. Elementos de retórica literária. Trad. R.M. Rosado Fernandes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993

MASCARENHAS, Maria Margarida. Levedando a ilha... Linda-a-Velha/Lisboa: ALAC (África, Literatura, Arte e Cultura), 1988.

MEDVIÉDEV, Pável N. O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica. Trad. Ekaterina V. Américo e Sheila C. Grillo. São Paulo: Contexto, 2012.

MOITA LOPES, L. P. “Como e por que teorizar o português”. In O português no século XXI: cenário geopolítico e sociolinguístico. Luiz Paulo da Moita Lopes (org.). São Paulo: Parábola Editorial, 2013.

MONTEIRO, Eurídice Furtado. “Crioulidade, colonialidade e género: as representações de Cabo Verde”. Rev. Estud. Fem. Florianópolis. v. 24, n. 3, p. 983-996. Dez. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9584-2016v24n3p983. Acesso em: 24/Mai/2022

PEREIRA, Kleyton. “Violência, gênero e diáspora na curta ficção africana de língua portuguesa”. Anais do XII Congresso Internacional da ABRALIC Centro, Centros – Ética, Estética. Curitiba: UFPR, 2011. Disponível: https://abralic.org.br/eventos/cong2011/AnaisOnline/resumos/TC0772-1.pdf. Acesso em 19/11/2021.

ROSENFELD, Anatol. “Reflexões sobre o romance moderno”, In Texto/Contexto I. São Paulo: Perspectiva, 1996.

SEMEDO, Adilson. “Pode-se falar da secularização em Cabo Verde antes da independência nacional? A diferenciação funcional do religioso e do político no período colonial (1462-1975). Disponível: https://journals.openedition.org.eces/573. Acesso em 18/11/2021.

VOLÓCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Trad. Notas e glossário Sheila Grillo e Ekaterina V. Américo. São Paulo: Editora 34, 2017.

Published

2023-04-28

How to Cite

LIMA, Kelly Mendes; CORVACHO, Suely; SILVA, Thomaz Machado. The allegories of “Levedando a ilha…”. Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 455–488, 2023. DOI: 10.11606/va.i43.202998. Disponível em: https://periodicos.usp.br/viaatlantica/article/view/202998.. Acesso em: 20 may. 2024.