“Mas tu dizes palavras sem sentido / e esqueces-te de mim”: os limites da subjetividade trágica e da alteridade falhada no Fausto de Fernando Pessoa
DOI:
https://doi.org/10.11606/va.v0i32.126003Palavras-chave:
Fernando Pessoa, Fausto, drama, tragédia, subjetividade, alteridadeResumo
O presente texto busca apresentar traços da dialética-limite “eu-outro” na relação entre Fausto e Maria no poema dramático de Fernando Pessoa. Enquanto no Fausto de J.W. Goethe o amor se apresenta como um dos elementos redentores do herói trágico alemão, na obra de Fernando Pessoa ele pode ser compreendido como componente irrealizável, e por isso desencadeador do agravamento da crise existencial do Fausto português. A potência subjetiva do anti-herói pessoano se intensifica na medida em que sua capacidade de alteridade se esvazia no falhanço amoroso.Downloads
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