Um paradigma inalcançável: o masculino e as masculiniadades em Livro de uma sogra (1895)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/va.i43.195411

Palavras-chave:

masculinidades, Livro de uma sogra, Aluísio Azevedo, Naturalismo

Resumo

Neste artigo investigamos as proposições para o masculino e o exercício das masculinidades em Livro de uma sogra, de Aluísio Azevedo (1895). Considerando o teor carnavalizante dessa obra, interessa-nos observar o modo como, ao dar voz a uma narradora, a sogra, a obra promove certos tensionamentos nos modelos de masculinidade, reafirmando, por fim, o caráter idealizado, móvel e inalcançável da masculinidade paradigmática.

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Biografia do Autor

  • Edson Salviano Nery Pereira, Universidade Estadual do Norte do Paraná

    Professor colaborador do curso de Letras, do Centro de Letras, Comunicação e Artes, da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus de Cornélio Procópio. Doutor e Mestre pelo Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Graduado no curso de Letras da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP), campus de Cornélio Procópio. Foi bolsista de Iniciação Científica pela Fundação Araucária e, no mestrado e doutorado, pela CAPES. Atualmente sua pesquisa focaliza as representações literárias das masculinidades na produção literária brasileira e portuguesa do fim do século XIX.

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Publicado

2023-04-28

Edição

v. 24 n. 1 (2023): Sexo e sensibilidades eróticas na literatura luso-brasileira de Oitocentos e da Belle Époque

Seção

Dossiê 43: Sexo e sensibilidades eróticas na literatura luso-brasileira de Oitoc

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Como Citar

PEREIRA, Edson Salviano Nery; LUGARINHO, Mário César. Um paradigma inalcançável: o masculino e as masculiniadades em Livro de uma sogra (1895). Via Atlântica, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 359–391, 2023. DOI: 10.11606/va.i43.195411. Disponível em: https://periodicos.usp.br/viaatlantica/article/view/195411.. Acesso em: 24 nov. 2024.