Comparação da assimetria de força manual entre praticantes e não praticantes de musculação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v31i3a215703

Palavras-chave:

Lateralidade Funcional, Treinamento Resistido, Reabilitação

Resumo

A assimetria lateral é um dos campos de estudo da lateralidade, que corresponde com a superioridade no desempenho de atividades com um lado do corpo, a assimetria lateral pode ser dividida em assimetria de preferência e assimetria de desempenho. Objetivo: Comparar a assimetria de força de pressão manual entre praticantes e não praticantes de musculação. Método: Este estudo avaliou 50 indivíduos, de ambos os sexos e com faixa etária entre 18 e 35 anos. Os participantes foram divididos em 2 grupos (praticantes e não praticantes de musculação). Para determinar a lateralidade dos participantes foi utilizado o Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo. Foi utilizado um dinamômetro analógico manual, para a mensuração da força de preensão manual dos sujeitos. A tarefa consistiu em realizar o movimento de força de preensão manual com o aparelho dinamômetro seguindo as recomendações da American Society of Hand Therapists (ASHT). Resultados: Foram encontradas diferenças entre os grupos de praticantes (GP) e não praticantes de musculação (GNP) no desempenho da mão esquerda (p<0,02). Na comparação entre mãos do mesmo grupo, no GP não foram identificadas diferenças estatísticas significativas (p= 1,000), já no GNP foi encontrada diferença estatística significativa (p<0,001). Conclusão: Conforme os resultados encontrados no presente estudo, pode-se especular que a prática de musculação pode provocar redução na diferença de desempenho na preensão manual entre os membros superiores, dessa forma diminuindo as assimetrias entre membro direito e membro esquerdo.

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Publicado

2024-09-30

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Como Citar

1.
Santos TGS, Barbosa BAC, Perondi D, Apolinário-Souza T, Fernandes LA. Comparação da assimetria de força manual entre praticantes e não praticantes de musculação. Acta Fisiátr. [Internet]. 30º de setembro de 2024 [citado 9º de março de 2025];31(3):140-5. Disponível em: https://periodicos.usp.br/actafisiatrica/article/view/215703