Segregación del deseo en la “elección” profesional y sus impases subjetivos en el trabajo docente
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i3p407-422Palabras clave:
trabajo y vínculo social, autoría docente, segregación del deseo, pesquisa, universidadResumen
El artículo discute la importancia del trabajo como medio de afirmación del sujeto en su registro en el circuito de la construcción civilizadora. Problematiza la investigación de la actividad docente, convocada a un proceso de reencuadre en un escenario en el que las elecciones profesionales parecen cada vez más separadas del deseo y basadas en promesas de satisfacción ajenas a la historia del otro. Mediante el interrogatorio de un fragmento de un caso clínico y comentarios extraídos de internet, el objetivo del texto es plantear interrogantes sobre los impactos del imperativo actual del disfrute en las elecciones profesionales y el desempeño docente. Se concluye que la formación universitaria, en pacto con la investigación, necesita encontrar caminos para trascender
la lógica de la supervivencia y la subsistencia y recuperar lo que se encuentra en la esencia de la palabra.
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