Ségrégation du désir dans le « choix » professionnel et ses impasses subjectifs dans le travail de l'enseignant

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i3p407-422

Mots-clés :

travail et lien social, devenir auteur enseignant, ségrégation du désir, recherche, université

Résumé

Cet article a pour propos l’importance du travail comme moyen d’affirmation du sujet pour son inscription dans le circuit de la construction civilisatrice. Il problématise l’investigation de l’activité d’enseignement, convoquée à un processus de ressignification dans un contexte où les choix professionnels semblent de plus en plus séparés du désir et basées sur des promesses de satisfaction sans lien avec l’histoire de chacun. Au moyen de l’étude d’un fragment de cas clinique et de commentaires retirés d’Internet, ce texte a pour but de soulever des questions sur les impacts de l’actuel impératif de jouissance sur les choix professionnels et sur la pratique de l’enseignement. La conclusion est que la formation universitaire, en coopération avec la recherche, doit trouver des moyens d’aller au-delà de la logique de survie et de subsistance et de retrouver ce que renferme l’essence du mot.  

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Biographies de l'auteur

  • Bionor Rebouças Brandão Neto, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA-Campus Salvador)

    Psicólogo. Professor substituto no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA-Campus Salvador), doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade na Universidade do Estado da Bahia, Salvador, BA, Brasil.

  • Maria de Lourdes Soares Ornellas, Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

    Psicóloga e psicanalista. Professora Titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, BA, Brasil.

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Publiée

2020-12-28

Comment citer

Brandão Neto, B. R., & Ornellas, M. de L. S. (2020). Ségrégation du désir dans le « choix » professionnel et ses impasses subjectifs dans le travail de l’enseignant. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 25(3), 407-422. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i3p407-422