No es solo Kevin de quien tenemos que hablar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i2p233-248Palabras clave:
psicoanálisis, seducción, trauma psíquicoResumen
El objetivo de este estudio es presentar un análisis de la película Necesitamos hablar de Kevin, a partir de las reflexiones teóricas de Jean Laplanche sobre la teoría de la seducción generalizada. El artículo presenta los aportes teóricos del autor y sus seguidores, principalmente en lo que se refiere a los mensajes enigmáticos y la construcción de un modelo tópico y unificado del aparato psíquico. El análisis de la película permitió llamar la atención sobre los efectos de las vicisitudes de la seducción, explorando las especificidades presentes en la comunicación entre el adulto y el niño que inciden en las possibilidades de traducción de los mensajes enigmáticos y sus efectos en la constitución de la psique. Se verifica la fecundidad del aporte teórico en la comprensión del trauma psíquico infantil, ya que las consecuencias de este encuentro asimétrico pueden ser devastadoras y desorganizadoras, conforme esclarecido por la historia de Kevin.
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Referencias
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