Il n'y a pas que Kevin dont nous devons parler

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i2p233-248

Mots-clés :

psychanalyse, séduction, traumatisme psychique

Résumé

Le but de cette étude est de présenter une analyse du film Nous devons parler de Kevin, à partir des réflexions théoriques de Jean Laplanche sur la théorie de la séduction généralisée. L'article présente les contributions théoriques de l'auteur et de ses adeptes, principalement en ce qui concerne les messages énigmatiques et dans la construction d'un modèle d'actualité et unifié de l'appareil psychique. L'analyse du film permis d'attirer l'attention sur les effets des vicissitudes de la séduction, explorant les spécificités présentes dans la communication entre l'adulte et l'enfant qui réfléchissent sur les possibilités de traduction des messages énigmatiques et leurs effets sur la constitution de la psyché. La fécondité de l’apport théorique à la compréhension du traumatisme psychique infantile est vérifiée, puisque les conséquences de cette rencontre asymétrique peuvent être dévastatrices et désorganisantes, comme l’elucide par l’histoire de Kevin.

 

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Biographies de l'auteur

  • Andréa Kioko Sonoda Gomes, Universidade Estadual de Londrina

    Psicóloga. Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil.

  • Viviana Carola Velasco Martinez, Universidade Estadual de Maringá

    Professora Doutora do Departamento de Psicologia e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisa em Psicanálise e Civilização (LEPPSIC) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, PR, Brasil.

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Publiée

2022-08-31

Numéro

Rubrique

Articles

Comment citer

Gomes, A. K. S., & Martinez, V. C. V. (2022). Il n’y a pas que Kevin dont nous devons parler. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 27(2), 233-248. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v27i2p233-248