La langue des signes dans la relation de transfert et sa double position par rapport à lalangue
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v25i3p501-517Mots-clés :
surdité, voix, regard, langage des signesRésumé
Ce travail est né de la prise en charge psychanalytique des enfants sourds et de leurs familles. Dans la singularité de la rencontre entre l'analyste et le sujet, la langue des signes était vue comme un nœud inquiétant autour duquel le Réel du transfert était perçu dans ses effets et la place occupée par l'enfant dans le discours de la mère était évidente. Les effets du langage des signes évoluent entre l'inconfort, avec des tentatives d'empêcher sa circulation dans le discours, et l'apaisement, dans des moments où il apportait du sens et faisait bouger la chaîne des signifiants. En plus de la spécificité du contenu analysé, nous avons l’intention d’exposer des considérations concernant la langue maternelle des sujets atteints de surdité, en l'articulant avec des concepts liés à la dynamique pulsionnelle des objets à - voix et regard. Ces objets étaient présentés de manière unique et leurs particularités étaient liées à la langue maternelle et à la manière dont elle était présentée aux sujets lors du diagnostic de surdité. Pour atteindre les objectifs proposés, des extraits des cas cliniques analysés ont été utilisés afin de contribuer au développement de propositions et d'articulations théoriques.
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