Aposynclisis: from use to diachronic exhaustion

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v25i1p107-119

Keywords:

Historical linguistics, Diachronic syntax, Pronominal placement, Aposynclisis/Interpolation, Diachronic exhaustion

Abstract

This work aims to conceptualize what is called “diachronic exhaustion” from the abandonment (or decrease in use) of interpolated constructions and “change permeability levels”, in order to consider that the modification of the written record of a Syntactic construction, when it occurs, it is a result of the stability and uniformity of phenomena that had already been abandoned in orality and that, if it reaches the syntactic level, it is faced with a profound and systematic change. For that, bibliographical research is adopted, since specialized sources can help in the construction of the theoretical framework necessary to fulfill the outlined objective. Finally, it can be concluded that the progressive process of erasing the use of the aposinclisis, after intermittence and/or rarefactions, is due to a process of diachronic exhaustion that crosses the permeability levels of the language in relation to change, all in search of greater clarity and accuracy in the use of sentences.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Thiago Soares de Oliveira, Instituto Federal Fluminense

    .

References

Almeida NM. Gramática metódica da língua portuguesa. 45.ª ed. São Paulo: Saraiva; 2005.

Bechara E. Moderna gramática da língua portuguesa. 37.ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 2009.

Bechara E. Moderna gramática da língua portuguesa. 38.ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 2015.

Cardeira E. O essencial sobre a história do português. Lisboa: Caminho; 2006.

Cardoso W, Cunha C. Estilística e gramática histórica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 1978.

Cegalla DP. Novíssima gramática da língua portuguesa. 43.ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional; 2000.

Cunha C, Cintra LFL. Nova gramática do português contemporâneo. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Lexicon; 2008.

Faraco CA. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo: Parábola Editorial; 2006.

Fiéis A. Interpolação no português medieval como adjunção a XP. Actas do XVI Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística. Lisboa: APL; 2001.

Fiéis A. Ordem de palavras, transitividade e inacusatividade: reflexão teórica e análise do português dos séculos XIII a XVI [tese]. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa; 2003.

Grandgent C. An introduction to vulgar Latin. Boston: DC Heath & Company; 1907.

Guerini M, Özbal G, Strapparava C. Echoes of persuasion: the effect of euphony in persuasive communication. Human language technologies: the 2015 annual conference of the North American Chapter of the ACL. 2015;1483-1493. [citado 26 ago. 2023]. Disponível em: http://aclanthology.lst.uni-saarland.de/N15-1172.pdf.

Haffner I. A evolução da mesóclise. Acta Hispânica. 2009;14:113-121. [citado 05 out. 2023]. Disponível em: https://ojs.bibl.u-szeged.hu/index.php/acthisp/article/view/9682/9574.

Lobo T. Para uma sociolinguística histórica do português no Brasil. Edição filológica análise linguística de cartas particulares do Recôncavo da Bahia, século XIX [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2001. Vols. I e II.

Luft CP. Moderna gramática brasileira. Porto Alegre: Globo; 1976.

Maciel M. Grammatica descriptiva. 5.ª ed. Lisboa: Bertrand; 1931[1914].

Magro C. Clíticos: variações sobre o tema [tese]. Lisboa: Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa; 2007. [citado 29 ago. 2019]. Disponível em: http://acta.bibl.u-szeged.hu/639/https://core.ac.uk/download/pdf/12425851.pdf.

Martins AM. Clíticos na história do português [tese]. Lisboa Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa; 1994.

Martins AM. Clíticos na história do português à luz do teatro vicentino. Estudos de Linguística Galega. 2011;3:83-109. [citado 19 fev. 2019]. Disponível em: https://revistas.usc.gal/index.php/elg/article/view/339.

Martins AM. Posição dos pronomes pessoais clíticos. In: raposo EBP, et al., organizadores. Gramática do português. Vol. 2. Lisboa: Fundação Calouste Gulbekian; 2013.

Martins AM. Variação sintática no português quinhentista: a colocação dos pronomes clíticos. Estudos de Linguística Galega. 2015;7:83-94. doi: https://revistas.usc.gal/index.php/elg/article/view/2373. [citado 29 ago. 2019]. Disponível em: http://www.clul.ulisboa.pt/files/ana_maria_martins/Martins_2015b.pdf.

Martins AM. A colocação dos pronomes clíticos em sincronia e diacronia. In: Martins AM, Carrilho E, editoras. Manual de linguística portuguesa. Berlin/Boston: De Gruyter; 2016.

Mattoso Câmara Júnior J. Dicionário de filologia e gramática. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Jozon Ed.; 1974.

Moresi E. Metodologia da pesquisa. Universidade Católica de Brasília. Pró-Reitoria de Pós-Graduação. Brasília; 2003. [citado 27 ago. 2019]. Disponível em: http://www.inf.ufes.br/~pdcosta/ensino/2010-2-metodologia-de-pesquisa/MetodologiaPesquisa-Moresi2003.pdf.

Oliveira TS. Tradição, gramática e discurso: o posicionamento dos compêndios de normas [tese]. Campos dos Goytacazes: Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, Centro de Ciências do Homem; 2018. [citado 05 out. 2023]. Disponível em: http://www.pgcl.uenf.br/arquivos/2018_tese-thiagosoaresdeoliveira_020920191528.pdf.

Oliveira TS. Tradição, gramática e discurso. Campos dos Goytacazes: Essentia; 2022. [citado 26 ago. 2023]. Disponível em: https://editoraessentia.iff.edu.br/index.php/livros/article/view/18192.

Pereira CE. Gramática expositiva: curso superior. 60.ª ed. [local desconhecido]: Cia. Ed. Nacional; 1943.

Rocha Lima CH. Gramática normativa da língua portuguesa. 49.ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio; 2011.

Tomanin CR. A cristalização da nova modalidade de mesóclise no português brasileiro [tese]. Araraquara: Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista; 2009. [citado 13 abr. 2021]. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/106225.

Temponi CN. Aspectos da história gramatical do português: interpolação, negação e mudança [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem; 2008. [citado 29 ago. 2019]. Disponível em: https://www.ime.usp.br/~tycho/participants/namiuti/namiuti/TESE_NAMIUTI_2008.pdf.

Weedwood B. História concisa da linguística. São Paulo: Parábola Editorial; 2002.

Ximenes EE. Um caso de próclise especial em texto do século XIX: a interpolação ou apossínclise. IX Congresso Nacional de Linguística e Filolologia em homenagem a Said Ali. Anais […]. 2005;IX-03, t. 2. [citado 27 ago. 2019]. Disponível em: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/3/01.htm.

Published

2023-12-10

Issue

Section

Papers

How to Cite

Aposynclisis: from use to diachronic exhaustion. (2023). Filologia E Linguística Portuguesa, 25(1), 107-119. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v25i1p107-119