Clavicle, Cantareira, and Saboneteira: the varieties of Formosan Portuguese

Authors

  • Karina de Jesus Araujo Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Manoel Mourivaldo Santiago-Almeida Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v25i2p%25p

Keywords:

Clavicle, Variant, Cantareira, Saboneteira

Abstract

This research aims to analyze the term "clavicle" based on the speech of the residents/migrants of Formoso do Araguaia - TO, tracing sociolinguistic representations in the semantic-lexical context of those born or living in this community. The central question is to understand how this lexeme presents such variations. A qualitative approach is used, based on Thun's (2010) Pluridimensional and Relational Dialectology, and the technique of three steps: asking, insisting, and suggesting, applying question 106 from the QSL: "What is the name of the bone that goes from the neck to the shoulder?" Data collection was divided into two inquiry points: urban and rural, with 48 informants in four groups, representing varieties of Portuguese: Maranhense (PM), Gaúcho (PG), Caipira (PC), and Ribeirinho (PR), and across two generations, younger (GI) and older (GII), both male and female. The analyses focused on the occurrence, frequency, and divergence of lexemes and were documented in polyformic and status maps of the form. Thus, this research contributes by highlighting the predominant lexemes in the community, as well as offering relevant insights for society in general and dialectal studies across the country.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Manoel Mourivaldo Santiago-Almeida, Universidade de São Paulo

    Professor titular da Universidade de São Paulo-USP. Chefe do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (2017-2021; 2022-2024). Coordenador do programa de pós-graduação Filologia e Língua Portuguesa (2007-2010). Graduação em Letras-Português/Francês (1985-1989) e especialização em Linguística (1992-1993) na Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT; doutorado direto em Letras-Filologia e Língua Portuguesa (1996-2000) e Livre-Docência em Fonética e Fonologia do Português (2009) na USP. Formação complementar em Dialetologia Portuguesa (1998) e Estágio de pesquisa pós-doutoral em Dialetrometria (2023-atual) na Universidade de Lisboa. Estágio de pesquisa pós-doutoral em Crítica Textual na Universidade Federal de Minas Gerais (2013-2015). Estágio de pesquisa pós-doutoral em dialetologia na Universidade de Augsburg - Alemanha (2021-2022). Professor de Latim e de Língua Portuguesa na PUC/SP (1996-1997) e na UFMT (1990-2004). Na UFMT, foi chefe do Departamento de Letras, diretor do Instituto de Linguagens e coordenador de programas de pós-graduação. Atua em programas de pós-graduação na USP, na Universidade do Estado de Mato Grosso (Sinop) e na Universidade do Estado da Bahia (Campus-X). Pesquisador responsável do Projeto Temático/FAPESP: Projeto de História do Português Paulista-PHPP/Caipira 2 (2014-2017). Coordena o projeto Atlas Linguístico do Estado de São Paulo-ALiESP. Participa do projeto Tesouro do Léxico Patrimonial Galego e Portugués do Instituto da Língua Galega da Universidade de Santiago de Compostela e do grupo de pesquisa Crítica Textual da Fundação Biblioteca Nacional. Participa da equipe Red-BayMis de las Universidad Nacional de Misiones (Argentina) y Universidad de Augsburgo. É membro efetivo da Associação de Brasilianistas na Europa (ABRE). Mantém acordo de cooperação com o projeto Verba Alpina da Universidade de Munique, com a cátedra de Linguística Românica (Espanhol/Português) da Universidade de Leipzig e com o projeto Atlas das Línguas em Contato na Fronteira: Oeste Catarinense da Universidade Federal da Fronteira Sul - Chapecó. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq desde 2011. Consultor (parecerista) de revistas científicas, editoras, CNPq, CAPES e FAPESP. Atuação: Linguística Histórica, Crítica Textual e Genética, Filologia, História e Dialetologia da Língua Portuguesa. (

References

Altenhofen CV, Thun H. As migrações e os contatos linguísticos na geografia linguística do sul do Brasil - bacia do Prata. In: Aguilera VA, Romano VP, organizadores. A geolinguística no Brasil: caminhos percorridos, horizontes alcançados. Londrina: Eduel; 2016.

Araujo KJ. Atlas semântico-lexical de Formoso do Araguaia - Tocantins: a dialetologia pluridimensional e relacional na Amazônia legal [dissertação]. Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop, Mato Grosso; 2023.

Augusto VLDS. Atlas semântico-lexical do estado de Goiás (ASELGO) [tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2013.

Borella SG. Tu dampém fala assim?: macroanálises pluridimensionais da variação de sonorização e dessonorização das oclusivas do português de falantes bilíngues hunsriqueano – português [tese]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2014. [citado 23 set. 2023]. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/108953/000948325.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Cardoso SAM. Geolinguística: tradição e modernidade. São Paulo: Parábola Editorial; 2010.

Ferreira ABH. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. Curitiba: Positivo; 2004.

Koch W, Altenhofen CV, Klassmann M, organizadores. Atlas Linguístico-Etnográfico da Região Sul do Brasil (ALERS): introdução, cartas fonéticas e morfossintáticas. 2.ª ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS; Florianópolis: Editora da UFSC; 2011. [citado 23 set. 2023]. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/232185.

Krug MJ, Horst C. Dialetologia pluridimensional e relacional: entrevista com o professor Dr. Harald Thun. Working Papers em Linguística. 2022;23(1):08-16. [citado 23 set. 2023]. Disponível em: https://doi.org/10.5007/1984-8420.2022.e78597.

Labov W. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola Editorial; 2008.

Machado JP. Dicionário etimológico da língua portuguesa. 3.ª ed. Lisboa: Livros Horizonte; 1977.

Marques MJB. Atlas semântico - lexical de Colíder – MT 2018 [dissertação]. Sinop: Universidade do Estado do Mato Grosso; 2018.

Martin WB, Gaskell G. Pesquisa qualitativa com texto: imagem e som: um manual prático. 7.ª ed. Petrópolis: Vozes; 2008.

Ortêncio WB. Dicionário do Brasil central. São Paulo: Ática; 1983.

Radtke E, Thun H. Novos caminhos da geolinguística românica: um balanço. In: Cadernos de Tradução do Instituto de Letras. 1999;5:31-51.

Romaguera Côrrea JC, et al. Vocabulário sul-rio-grandense. Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo: Globo; 1964.

Silva GA. Atlas linguístico e topoestático do estado do Tocantins (ALITTETO) [tese]. Londrina: Universidade Estadual de Londrina; 2018.

Thun H. La geolinguística como linguística variacional general (con ejemplos del Atlas linguístico Diatópico y Diastrático do Uruguay). In: International Congress of Romance Linguistics and Philology. Atti del XXI Congresso Internazionale di Linguistica e Filologia romanza, 1995. V. 5. Palermo: Giovanni Ruffino, Tübingen: Niemeyer; 1998. p. 701-729, 787-789.

Thun H. O português americano fora do Brasil. In: Gärtner E, Hundut C, Schonberger A. Estudos de geolinguística do português americano. Frankfurt am Main: TFM; 2000. p. 185-227.

Thun H. A dialetologia pluridimensional no rio da Prata. In: Zilles AMS, organizador. Estudos de variação linguística no Brasil e no Cone Sul. Porto Alegre: Ed. da UFRGS; 2005. p. 63-92.

Thun H. A geolinguística pluridimensional, a história social e a história das línguas. In: Aguilera VA, organizadora. Para a história do português brasileiro. Vol. VII: vozes, veredas, voragens. Londrina: EDUEL; 2009. p. 531- 558.

Thun H. Pluridimensional cartography. In: Lameli A, et al. Language and space: language mapping: an international handbook of linguistic variation. Berlin, New York: Walter Gruyter GmbH; 2010. p. 506-523.

Thun H. O velho e o novo na geolinguística. In: Altenhofen CV, Pavan CF, organizadores. Cadernos de Tradução: percursos teóricos e metodológicos da dialetologia. 2017;40:59-81. [citado 23 set. 2023]. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdetraducao/issue/view/3444.

Published

2024-06-27

Issue

Section

Papers

How to Cite

Clavicle, Cantareira, and Saboneteira: the varieties of Formosan Portuguese. (2024). Filologia E Linguística Portuguesa, 25(2), 197-213. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v25i2p%p