This is an outdated version published on 2024-06-27. Read the most recent version.

Italian toponymy in the west of Santa Catarina: a study of place names and their relationship with (i)migration

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v25i2p161-179

Keywords:

Italian toponymy, Placenames and immigration, West of Santa Catarina

Abstract

The relationship between names and the history, language and identity of a people is a basic interest of contemporary Onomastics. This study is guided by this principle and aims to visualize the marks of Italian identity within the rural toponymy in the west of Santa Catarina. The study considered nuances of variation, modifications, maintenance and loss of names within the migration history of one of the groups that settled in this region: the Italo-Gauchos. Therefore, 380 toponyms were analyzed from a total of 3.826 place names collected for the Toponymic Corpus of the West of Santa Catarina (COTOPOESC), from official IBGE maps. The methodology adopted is that of Dick (1990), since it is the most appropriate taxonomy for this specific dataset. In order to analyze and classify the toponymic forms, the study considered different lexicographical works and specific studies of Brazilian Italianistics. Most of the 380 toponyms are anthropotoponyms (i.e. names of people, mainly surnames) and hagiotoponyms (i.e. names of saints). The study concluded that surnames and Italian devout Catholicism are the most representative characteristics of this toponymy.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Fernando Hélio Tavares de Barros, Universidade Federal da Fronteira Sul

    Doutor em Romanística (Linguística - concentração Hispanística/Germanística) pela Universität Bremen (Fachbereich 10 - Romanistik) - Alemanha com bolsa do CNPq-DAAD (2015-2019). Mestre em Linguística pelo PPG Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com bolsa do CNPq (2013-2014). Graduado em Letras Anglo-Portuguesas e suas Literaturas pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) - Campus Sinop e em Letras Língua Espanhola pelo Centro Universitário Leonardo Da Vinci. Atualmente, é pós-doutorando no PPGel da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS, Campus Chapecó) com bolsa CAPES (PDPG). É membro do DIVALIMT (Diversidade e Variação Linguística em Mato Grosso), do grupo binacional de estudos do Atlas Linguístico-Contatual das Minorias Alemãs na Bacia do Prata / Sprachkontaktatlas der deutschen Minderheiten im La Plata-Becken - ALMA ( Sob coord. Dr. Cléo V. Altenhofen - UFRGS/ Dr. Harald Thun - Christian-Albrechts-Universität zu Kiel - CAU, Alemanha) e do MinGLA (Minderheiten germanischer Sprachen in Lateinamerika) sediado na Katholische Universität Eichstätt-Ingolstadt. Atua no campo da pesquisa da Linguística com as seguintes áreas de interesse: Geolinguística, Dialetologia, Sociolinguística, Lexicologia e Onomástica. nos campos da Hispanística, Italianística, Germanística e Lusitanística

  • Marcelo Jacó Krug, Universidade Federal da Fronteira Sul

    Professor associado na Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS - Campus Chapecó. Pesquisador e docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos - PPGEL e do Curso de Graduação em Letras Português e Espanhol. Coordenador adjunto do PPGEL 2022-2023. Possui Graduação em Letras Português/Alemão pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2001), Mestrado em Linguagem no Contexto Social pela UFRGS (2004) e doutorado em Letras/Filologia Românica pela Christian-Albrechts-Universität zu Kiel (Alemanha) (2009). Coordenador do grupo de pesquisa "Atlas das Línguas em Contato na Fronteira" e integrante dos grupos de pesquisa "Alma Linguae: Variação e Contatos de Línguas Minoritárias" e ALiB - Região Su, Red BayMisl. É coordenador do grupo de estudos do Atlas das Línguas em Contato na Fronteira.Foi bolsista Pesquisador Experiente da CAPES-Humboldt, no período de 2020-2023. Estágio de pesquisa pós-doutoral em dialetologia na Universidade de Augsburg - Alemanha (2020-2023) Membro da Geselschaft für die Deutsche Sprache (GfdS), extensão Porto Alegre, desde 2018. Participa da equipe Red-BayMis de las Universidad Nacional de Misiones (Argentina) y Universidad de Augsburgo. É membro efetivo da Associação de Brasilianistas na Europa (ABRE). Mantém acordo de cooperação com o projeto Verba Alpina da Universidade de Munique e com o Projeto REDE da Phillips-Universität Marburg. Mantém acordo de cooperação com a USP, UFRGS e com a UNaM - Misiones, Argentina. Tem experiência na área de Letras e Linguística, atuando principalmente nos seguintes temas: bilinguismo e línguas em contato, dialetologia pluridimensional, política linguística, ensino de língua portuguesa e língua alemã em contextos multilíngues, fonética e fonologa, morfologia e formação de professores.

References

Ananias ACCS. As Nossas Senhoras na toponímia paranaense. Papéis. 2020;24:148-166.

Baretta RC. Estudo toponímico dos bairros e distritos de Farroupilha - RS [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2012.

Battisti E, et al. Dicionário de italianismos e de outras inovações vocabulares do português falado na antiga região colonial italiana do Rio Grande do Sul. Caxias do Sul: EDUCS; 2006.

Beloni WC, Borstel CN. Topônimos: enunciação e memória da identidade italiana em Cascavel, Paraná. Fórum linguistic. 2016 jul.-set.;13(3):1397-1414.

Bertoletti FEV. A crônica de um povo: a toponímia na cidade de Cotiporã. 2016 [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2016.

Borba FS. Dicionário de usos do português do Brasil. São Paulo: Ática; 2002.

Caffarelli E, Marcato CI. Cognomi d’Italia: dizionario storico ed etimologico. Vol. 1 A-G. Torino: Garzanti; 2008.

Cardoso JÁ, Westphalen CM. Atlas histórico do Paraná. 2.ª ed. ver. ampl. Curitiba: Livraria do Chain; 1986.

Carvalho APMA. Hagiotoponímia em Minas Gerais [tese]. Belo Horizonte: UFMG; 2014.

Cavallin G. Dizionario della lingua veneta. Acquaviva S, Pellegrini GB, prefácio. Teolo/Padova: Zephyrus Edizioni; 2010.

Cioato FB. Os nomes do município de São Marcos: linhas, comunidades, bairros e ruas [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2012.

Cordeiro MJC, Lourenço L, Cunha ELTPC. Toponímia transplantada de origem italiana no Brasil: o caso do modificador “novo”. Caligrama. 2021;26(1):69-94. [citado 16 out. 2023]. Disponível em: DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2238-3824.26.1.69-94.

Cortelazzo M. Dizionario veneziano della lingua e della cultura popolare nel XVI secolo. Padova: La Linea Editrice; 2007.

Cortelazzo M, Zolli P. Dizionario etimologico della lingua italiana. Bologna: Zanichelli; 1980-1988.

Cunha AG, [et al.]. Dicionário etimológico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexikon Editora Digital; 2007.

Dal Pizzol EV. Os nomes das escolas da cidade de Bento Gonçalves: uma perspectiva onomástico-cultural [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2014.

De Felice E. Dizionario dei cognomi Italiani: origine, etimologia, storia, diffusione e frequenza di oltre 14.000 cognomi. 4.ª ed. Milano: Arnoldo Mondadori Editore; 1986.

Dick MVPA. A motivação toponímica e a realidade brasileira. São Paulo: Arquivo do Estado; 1990.

Eckert K. Estudos toponímicos na região de colonização italiana do Nordeste do Rio Grande do Sul. GTLex. 2020;6(1):20-38. [citado 16 out. 2023]. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/GTLex/article/view/55836.

Filgueiras ZF. A presença italiana em nomes de ruas de Belo Horizonte: passado e presente [dissertação]. Belo Horizonte: UFMG; 2011.

Filgueiras ZF. Italianos em Belo Horizonte: estudo léxico-social e proposta de dicionário [tese]. Belo Horizonte: UFMG; 2016.

Filipak F. Dicionário sociolinguístico paranaense. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná; 2002.

Francipane M. Dizionario ragionato dei cognomi italiani. Milano: edizione BUR; 2005.

Frosi VM. Cognomi italiani in Brasile. Il caso di una parrocchia di Caxias do Sul. Rivista Italiana di Onomastica. 2015;5:125-134.

Frosi VM. Os logradouros de Caxias do Sul: seus nomes, suas interconexões. In: II Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa. Évora: Universidade de Évora; 2010. p. 50-73.

Frosi VM, Faggion CM, Dal Corno GOM. Toponimi italiani in terra brasiliana. Rivista italiana di Onomastica. 2008;14:403-419.

Furtado NF. Vocábulos indígenas na geografia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: PUCRS; 1969.

Guérios RFM. Nomes e sobrenomes: tudo o que você gostaria de saber e não lhe contaram. Dicionário etimológico. 4.ª ed. São Paulo: VM Edições; 1994.

Isquerdo AN. O fato linguístico como recorte da realidade sócio-cultural [tese]. Araraquara: Unesp; 1996.

Lo Zingarelli 1994. Vocabolario della lingua italiana di Nicola Zingarelli. 12.ª ed. Bologna: Zanichelli; 1993.

Longnon A. Les noms de lieu de la France: leur origine, leur signification, leurs transformations. Paris: Librairie Ancienne Honoré Champion; 1920.

Loregian-Penkal L, Dal Castel J, Canzi W. Dissionàrio talian brasilian. Guarapuava: Unicentro; 2023.

Machado JP. Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa. Lisboa: Confluência; 1984.

Marquetti D, Silva JBL. Cultura cabocla nas fronteiras do sul. In: Radin JC, Valentini DJ, Zarth PA. História da Fronteira Sul. Porto Alegre: Letra e Vida; Chapecó: UFFS; 2015. p. 109-129.

Mioranza C. Dicionário dos sobrenomes italianos. Vol. I. São Paulo: Escala; 1997.

Misturini B. A toponímia em Bento Gonçalves: um estudo interdisciplinar sobre os bairros da cidade. [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2014.

Misturini B. A formação de uma região: leituras das marcas de colonização italiana nos topônimos do Nordeste do Rio Grande do Sul [doutorado]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2018.

Navarro EA. Dicionário de tupi antigo: a indígena clássica do Brasil. São Paulo: Global; 2013.

Pegoraro A. Estudo dos nomes das cidades da quarta colônia de imigração italiana do Rio Grande do Sul [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2013.

Piana M. La cupola di S. Maria della Salutte e i suoi restauri. In: Storia e restauro: Studi, ricerche, tesi. Dipartamento di Culture del Progetto. Università Luav di Venezia; 2014.

Poel F. Dicionário da religiosidade popular: cultura e religião no Brasil. Curitiba: Nossa Cultura; 2013.

Queirazza GG, et al. Dizionario di toponomastica: storia e significato dei nomi geografici italiani. 2.ª ed. Torino: Unione Tipografico-Editrice Torinese; 1997.

Radin JC. Um olhar sobre a colonização da fronteira sul. In: Radin JC, Valentini DJ, Zarth PA. Historia da Fronteira Sul. Porto Alegre: Letra e Vida / Chapecó: UFFS; 2015. p. 146-166.

Ribeiro D. O povo brasileiro: evolução e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras; 1995.

Ruscheinski A. Traços da história do Oeste de Santa Catarina. Biblos. 1996;8:159-178.

Sampaio T. O tupi na geografia nacional. 5.ª ed. São Paulo: Editora Nacional; Brasília: INL; 1987.

Sartori TO. Ruas de minha cidade: um estudo hodonímico [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2010.

Schaden FSG. Denominações caingang na geografia brasileira. Revista do Arquivo Municipal. 1938;XLIII:23-30.

Silva MDP. A razão de nomear: o papel da identidade étnica na denominação dos logradouros de Caxias do Sul [dissertação]. Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul; 2011.

Tavares de Barros FH, Löff Machado L, Philippsen NI. Toponímia e (i)migração no norte de Mato Grosso: os antropônimos em nomes de fazenda em Sorriso MT. In: Philippsen NI, Lima JL, organizadores. Diversidade e variação linguística em Mato Grosso. Vol. 1. Cáceres - MT: Editora UNEMAT; 2018. p. 71-100.

Tonial H. Dicionário português - talian. Porto Alegre: Est; 1997.

Vicenzi R. Mito e história na colonização do oeste catarinense. Chapecó: Argos; 2008.

Published

2023-12-27 — Updated on 2024-06-27

Versions

Issue

Section

Papers

How to Cite

Tavares de Barros, F. H., & Krug, M. J. (2024). Italian toponymy in the west of Santa Catarina: a study of place names and their relationship with (i)migration. Filologia E Linguística Portuguesa, 25(2), 161-179. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v25i2p161-179