Magia publicitária: a arte da mediação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v18i3p347-357

Palavras-chave:

Publicidade, magia, eficácia simbólica, catarse, comunidade participativa

Resumo

Este artigo desenvolve uma abordagem antropológica e semiótica para anúncios publicitários que encenam um produto. A hipótese é que a publicidade apela para os mesmos recursos da magia. Para que o ato mágico-publicitário seja eficaz, é necessário criar as condições rituais para sua apresentação, o que gera, por meio da catarse, um sentimento de comunidade que envolve todos os personagens participantes da cena. A presença de observadores é inevitável, pois eles são mediadores na produção da catarse. Dessa forma, a causalidade mágico-publicitária se espalha não apenas entre os personagens, mas transborda o enunciado para atingir o espectador.

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Biografia do Autor

  • Roberto Flores, Instituto Nacional de Antropología e Historia do Mexico

    Doutor em ciencias del lenguaje, com especialidade en semiótica, pela Universidad de París III. Professor e pesquisador no Instituto Nacional de Antropología e Historia, do Mexico. Suas pesquisas abordam as ciências antropológicas com um enfoque semiótico.

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Publicado

2024-12-31

Edição

v. 18 n. 3 (2024)

Seção

Dossiê

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Como Citar

Flores, R. (2024). Magia publicitária: a arte da mediação. MATRIZes, 18(3), 347-357. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v18i3p347-357