Sociotechnical networks, social action and democracy in Ciberpólis: reflections about the hybridization of space, the development of surveillance capitalism and the subjectivities

Authors

  • Ricardo Massao Nakamura Nasser Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Laboratório Estado, Sociedade, Tecnologia e Espaço https://orcid.org/0000-0002-4549-4951
  • Tamara Tania Cohen Egler Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Laboratório Estado, Sociedade, Tecnologia e Espaço

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2023.206625

Keywords:

Digital sociology, Sociotechnical networks, Ciberpólis, Surveillance Capitalism, Democracy

Abstract

The purpose of this paper is to discuss, in a sociological, political and economic context, the process of rise of sociability mediated by information and communication technologies communicated in sociotechnical networks, the effects of this type of interaction on human subjectivity and on space-time relations and body-spatial. It establishes as an epistemological mainstay the formulation of a hybrid and living space, existing at the interface between the virtual and the concrete called Ciberpólis. It lists the stages of consolidation of social studies in technology and innovation and the process of recognizing reality that connect with the intense flows of data and information, addressing the consolidation of surveillance capitalism, identified as a new facet of the current economic and cultural system, which is established on the basis of monopoly, control and manipulation. Finally, specific questions are raised about the issue of democracy in the context of the global south inserted in the Ciberpólis and the possible societal paths for transforming the space of networks into an inclusive, plural and equitable “locus”.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Ricardo Massao Nakamura Nasser, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Laboratório Estado, Sociedade, Tecnologia e Espaço

    Mestre em Política e Planejamento Urbano e Regional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bolsista CNPq (2020-2022). Pesquisador Associado ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Laboratório Estado, Sociedade, Tecnologia e Espaço (LabEspaço/IPPUR/UFRJ). Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4549-4951.

References

ALMEIDA, Silvio Luiz de (2019). Racismo Estrutural. São Paulo: Editora Jandaíra/Pólen.

ARENDT, Hannah (2007a). A condição humana. Rio de Janeiro: Forense.

ARENDT, Hannah (2007b). La promessa de la política. Buenos Aires: Paidós.

BOURDIEU, Pierre (1996a). Razões Práticas: Sobre a teoria da ação. Tradução de Mariza Correa. Campinas: Papirus.

BOURDIEU, Pierre (1996b). Sur la télévision. Paris: Liber.

BOURDIEU, Pierre (1998). O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

BOURDIEU, Pierre (2007). A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk.

BRASIL (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm (acesso em: 01/11/2022).

BRASIL (1992). DECRETO No 592/1992. Brasília, Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm (acesso em 14/09/2022).

BRASIL (1992). DECRETO No 678/1992. Brasília, Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d0678.htm (acesso em 14/09/2022).

BRASIL (2002). DECRETO No 4.377/2002. Brasília, Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4377.htm (acesso em 14/09/2022).

BRASIL (1990). Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei 8.069/1990. BRASÍLIA, Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm (acesso em 10/10/2022)

BRASIL (2010). Estatuto da Igualdade Racial. Lei 12.288/2010. BRASÍLIA, Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm (acesso em 10/10/2022).

BRASIL (2003). Estatuto da Pessoa Idosa. Lei 10.741/2003. Brasília, Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm (acesso em 05/10/2022).

BRASIL (1989). LEI 7.716/1989. BRASÍLIA, Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7716.htm (acesso em 05/10/2022).

BRASIL (1995). LEI 9.029/1995. BRASÍLIA, Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9029.htm (acesso em 05/10/2022).

BRASIL (1996). LEI 9.279/1996. BRASÍLIA, Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9279.htm (acesso em 04/09/2022).

BRASIL (2015). Lei Brasileira de Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Lei 13.146/2015. Brasília, Presidência da República. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. (acesso em 05/10/2022).

CALLON, Michel (1986). Mapping the dynamics of science and technology: sociology of Science in the real world. Basingstoke: Palgrave Macmillan.

CASTELLS, Manuel (1999). A sociedade em rede. Tradução de Roneide Venâncio Majer. São Paulo: Paz e Terra.

DELEUZE, Gilles (1992). Conversações. Rio de Janeiro: 34 Letras.

EGLER, Tamara Tania Cohen (2000). A imagem do espaço numérico. Anais do IV Simpósio da Sociedade Ibero-americana de Gráfica Digital. Rio de Janeiro/RJ.

EGLER, Tamara Tania Cohen (2004). Redes no espaço da sociedade da informação. Relatório de Pesquisa. (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

EGLER, Tamara Tania Cohen (2007). Ciberpólis: Redes no Governo da Cidade. Rio de Janeiro: Editora 7Letras.

FOUCAULT, Michel (2000). Em defesa da sociedade. Tradução de Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes.

GOFFMAN, Erving (1999). Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva.

HABERMAS, Jurgen (1998). Direito e democracia. Entre factilidade e validade. Tradução de Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

IANNI, Octávio (1999). A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

IANNI, Octávio (2001). Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

LATOUR, Bruno (1994). Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Editora 34.

LATOUR, Bruno (2012). Reagregando o social: uma introdução à Teoria do Ator-Rede. Salvador: EDUFBA.

MANS, Matheus (2018). A Era da Pós Verdade. Revista .BR, ed. 14, ano 9, pp. 5-11. https://www.nic.br/media/docs/publicacoes/3/revista-br-ano-09-2018-edicao14.pdf. (acesso em 01/11/2022).

MOROZOV, Evgeny (2018). Big Tech: a ascensão dos dados e a morte da política. São Paulo: Ubu.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. (1948). Declaração Universal dos Direitos Humanos. https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humano (acesso em 08/11/2022).

RIBEIRO, Ana Clara Torres (1998). Tecnologias de informação e comunicação, saúde e vida metropolitana. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, v.2, n.2.

RIBEIRO, Ana Clara Torres (2000). A natureza do poder: técnica e ação social. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, v.4, n.7, p.13-24.

RIBEIRO, Ana Clara Torres (2006). A cidade neoliberal: crise societária e caminhos da ação. Observatório Social de América Latina. Ano VII, n. 21, p.23-32.

RIBEIRO, Ana Clara Torres (2013). Por uma sociologia do presente: Ação, técnica, espaço. Rio de Janeiro: Letra Capital.

RIBEIRO, Ana Clara Torres (2014). Teorias da ação. Rio de Janeiro: Letra Capital.

SANTOS, Milton (2008). Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-informacional. São Paulo: EDUSP.

SILVA, Flávia Gonçalves da (2009). Subjetividade, individualidade, personalidade e identidade: concepções a partir da psicologia histórico-cultural. Psicologia da Educação, São Paulo, n. 28, p. 169-195. https://pepsic.bvsalud.org/pdf/psie/n28/v28a10.pdf. (acesso em 01/11/2022).

SILVA, Tarcizio da (2022). Racismo algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais. São Paulo: Edições Sesc.

SODRÉ, Muniz (2007). Sobre a episteme comunicacional. Matrizes. ECA-USP. a. 1, n. 1, p. 15-26.

SOUZA, André de.; MARIZ, Renata.; LEAL, Arthur. Número de investigações a casos de apologia ao nazismo cresceu no país no último triênio. O Globo, 10/02/2022. Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/seguranca-publica/numero-de-investigacoes-casos-de-apologia-ao-nazismo-cresceu-no-pais-no-ultimo-trienio-25388017. Acesso em 12/02/2023.

TERRAY, Emmanuel (2002). “Réflexions sur la violence symbolique”. In: LOJKINE, Jean (org.) Les sociologies critiques du capitalisme: en hommage à Pierre Bourdieu. Paris: Presses Universitaires de France.

THOMPSON, Jhon (2008). A nova visibilidade. Matrizes. ECA-USP. a. 1, n. 2, p. 15-38.

ZUBOFF, Shoshana (2018). “Big other: capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação”. In: BRUNO, Fernanda; CARDOSO, Bruno; KANASHIRO, Marta; GUILHON, Luciana; MELGAÇO, Lucas. (orgs.). Tecnologias da vigilância: perspectivas da margem. São Paulo: Boitempo, p. 17-68.

ZUBOFF, Shoshana (2019). A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do poder. São Paulo: Intrínseca.

YOUNG, Kimberly; ABREU, Cristiano (2011). Dependência de Internet: Manual e Guia de Avaliação e Tratamento. Porto Alegre: Artmed.

Published

2023-06-30

Issue

Section

Dossiê Sociologia Digital e suas reflexões

How to Cite

Nasser, R. M. N., & Egler, T. T. C. (2023). Sociotechnical networks, social action and democracy in Ciberpólis: reflections about the hybridization of space, the development of surveillance capitalism and the subjectivities. Plural, 30(01), 23-42. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2023.206625