O mercado de idiomas: distinções e disputas pelo “global”
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2024.222387Keywords:
Transnacional, Ensino de idiomas, Distinção social, Escolas, InternetAbstract
This article seeks to outline the language learning scenario in Brazil, based on the state of São Paulo and initiatives on the Internet, emphasizing the conflicts between two main poles: the formal educational system and informal learning methods, linked to digital platforms and Internet channels. Based on the competition over the legitimate and effective means of obtaining linguistic competence – a necessary condition for internationalization – the aim is to reflect on the struggles surrounding the processes of transnationalization, as opposed to a neutralizing perspective of the much-heralded “globalization”. In addition to the competition for survival in the language market, educational institutions compete in terms of legitimacy and recognition, but also effectiveness, through several aspects such as the type of diploma offered, the application of proficiency tests, associations and/or recognition with/by government entities, the number of languages taught, among others.
Downloads
References
ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. A Sociologia no Brasil: Florestan Fernandes e a ‘escola paulista’. In: MICELI, Sergio. História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Editora Sumaré; FAPESP, 1995.
BOLTANSKI, Luc; CHIAPELLO, Ève. O novo espírito do capitalismo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
BOURDIEU, Pierre. As estruturas sociais da economia. Porto: Campo das Letras, 2006.
BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004.
BOURDIEU, Pierre. Sobre o Estado. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
BOURDIEU, Pierre. Une révolution conservatrice dans l’édition. Actes de la recherche en sciences sociales, p. 3-28. 1999.
BOZOULS, Lorraine. La référence anglo-saxonne au coeur des styles de vie et des
valeurs des fractions économiques des classes supérieures. Savoir/Agir, n. 61-62, p. 39-46, 2022.
CANÊDO, Leticia. Herdeiros, militantes, cientistas políticos: socialização e politização dos grupos dirigentes no Brasil (1964-2010). In: TOMIZAKI, Kimi; CANÊDO, Letícia; GARCIA, Afrânio (org.). Estratégias educativas das elites brasileiras na era da globalização. São Paulo: Hucitec, 2013.
CARLOTTO, Maria Caramez. Inevitável e imprevisível, o fortalecimento da direita para além da dicotomia ação e estrutura: o espaço internacional como fonte de legitimação dos Think Tanks latino-americanos. Plural, n. 25, p. 63-91, 2018.
CASANOVA, Pascale. A república mundial das letras. São Paulo: Estação Liberdade, 2002.
CASANOVA, Pascale. Tous ceux qui pratiquent un bilinguisme collectif sont dominés. Revista Critique, p. 346-350. 2016.
CASSIANO, Célia Cristina de Figueiredo. Materiais didáticos e ensino na escola básica. Remate de Males, Campinas, v. 34, n. 2, p. 375-396, 2014.
FRAY, Pierre; LEBARON, Frédéric. L’anglais, langue de la science et instrument de domination symbolique. Le cas des sciences économiques. Revista Savoir/Agir, n. 61-62, p. 89-109, 2022.
KLÜGER, Elisa. Meritocracia de laços: gênese e reconfigurações do espaço dos economistas no Brasil. 2017. 855 f. Tese (Doutorado em Sociologia)–Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
LOUREIRO, Maria Rita. Os Economistas no Governo. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1997.
MICELI, Sergio. História das Ciências Sociais no Brasil. São Paulo: Editora Sumaré; FAPESP, 1995.
MICELI, Sergio. Intelectuais à Brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MICHETTI, Miqueli. “Bilingues”, “bilíngues de verdade” e global citizens. Distinção e disposições sociais no mercado educacional. Tempo social, v. 34, n. 2, p. 47-68, maio de 2022.
MICHETTI, Miqueli. Transformações no ethos de elites econômicas. Tempo social, v. 35, n. 3, p. 59-84, 2023.
MIRA, Maria Celeste; BERTONCELO, Edison. Apresentação. Para além da distinção? Desafios à abordagem bourdieusiana da formação social do gosto. Estudos de Sociologia, v. 24, n. 46, p. 19-43, 2019.
SAPIRO, Gisèle. A noção de campo de uma perspectiva transnacional. Plural, v. 26, n. 1, p. 233-265, 2019.
SAPIRO, Gisèle; FONDU, Quentin. Pour un internationalisme méthodique. Actes de la recherche en sciences sociales, n° 246-247, p. 4-11, 2023.
SWAAN, Abram de. La société transnationale, langue, culture et politique. Liber, 2022.
SWAAN, Abram de. Words of the World: The Global Language System. Cambridge: Polity Press and Blackwell. 2001.
THOMAZ, Daniel Mandur. Por que a China aposta na língua portuguesa. BBC, 23 ago. 2017. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41022424>. Acesso: 20 fev. 2024.
Material analisado
DEBULHO. Rhavi Carneiro - Fluency Academy. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Vaj3ggtYicQ>. Acesso em: 22/11/2023.
FLOW Podcast. Mairo Vergara - Flow #262. Disponível em: <https://www.youtube.com/live/aJF7PAFr9iA?si=zA959VBFZ5HG9cOY>. Acesso em: 22/11/2023.
LAMPARIELLO, Luca. The life of a polyglot. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=aKoSLvLRYQg>. Acesso em: 22/11/2023.
SANTIAGO, Guilherme. Como é estudar em uma escola trilíngue? Vale a pena? Estadão. 18/06/2023. Disponível em: <https://www.estadao.com.br/educacao/como-e-estudar-em-uma-escola-trilingue-vale-a-pena/>. Acesso em: 22/11/2023.
UMA NOVA escola de pensamento. Folha de S.Paulo, São Paulo, ano 97, n. 32.124, p. A9, 16 mar. 2017.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Política de direitos compartilhados

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter seu trabalho à Plural, o autor concorda que: o envio de originais à revista implica autorização para publicação e divulgação, ficando acordado que não serão pagos direitos autorais de nenhuma espécie. Uma vez publicados os textos, a Plural se reserva todos os direitos autorais, inclusive os de tradução, permitindo sua posterior reprodução como transcrição e com devida citação de fonte. O conteúdo do periódico será disponibilizado com licença livre, Creative Commons - Atribuição NãoComercial- CompartilhaIgual –, o que quer dizer que os artigos podem ser adaptados, copiados e distribuídos, desde que o autor seja citado, que não se faça uso comercial da obra em questão e que sejam distribuídos sob a mesma licença (ver: http://www.creativecommons.org.br/).