Women of water: from the fishing shout to the artisanal fisherwoman shout
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2024.230091Keywords:
Cartografia., Movimentos sociais pesqueiros. , Pescadoras artesanais. , Trabalho reprodutivo. , Território tradicional pesqueiro.Abstract
Artisanal fisherwomen fight for recognition of traditional fishing territory. How does this ecosophical question become an ethical-political question of the struggle and aesthetics of women's existence in artisanal fishing work? What forms of resistance do women produce in defense of equality in gender relationality and representation in fishing social movements? Mapping subjectivation and enunciation processes of that fight in defense of life resulted in this research report. This map is composed by: meetings, Fishing Shout and map interview. The protagonism of women is evidenced: a) in the creation of other fight spaces and reinvention of itself against the non-recognition as fisherwoman; b) in defense of artisanal work against denial and political exclusion of human and non-human lives by the State and c) in the political incidences and in coping with psychosocial problems related to environmental racism and socio-environmental impacts of economic ventures. These women build singular ecosophical processes to operate, socially and politically, in the tension of fishing boats social movements in favor of liveable and recognizable lives.
Downloads
References
BARROS, Laura Pozzana; KASTRUP, Virgínia (2009). Cartografar é acompanhar processos. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCOSSIA, Liliana (orgs.) Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, p. 52-75.
BATISTA, Lazaro; BAPTISTA, Luis Antonio dos Santos; NARDIN, Leonardo (2019). Peles e Vidas Transformadas em Asfalto: Inquirições Ético-políticas de uma Barbárie. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 39, n. spe., p. 101-12. https://doi.org/10.1590/1982-3703003221676
BRADBURY, Jill (2024). Articulating Our-selves: the (extra)ordinary art of life. PINS 66 (1), 35-56, https://doi.org/10.57157/pins2024Vol66iss1a6574
BUTLER, Judith (2019). Vida Precária: os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
CALLEGARI, Isabela Prado (2018). Crescimentismo, um Réquiem para uma Ideia de progresso: origens, limites e alternativas. Dissertação (Mestrado). São Paulo: Instituto de Economia da Universidade de Campinas. http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/CAMP_8b9aa88908485071d1fefdc513bdd92e (acesso em 30/05/2020).
CARMELA, Regina; PINHEIRO, Marta de Araújo (2019). Ecopsicossociologia: abordagens ecofeministas da pesca artesanal. Fractal: Revista de Psicologia, 31, n. esp., 276-281, https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i_esp/29053
CASTRO, Eduardo Viveiros de (2015). “Alguma coisa vai ter que acontecer”. In: COHN, Sergio (Org.), Encontros/Ailton Krenak. Rio de Janeiro: Azougue, p. 6-19.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix (2012). Mil platôs: Capitalismo e esquizofrênia, v. 3. São Paulo: Editora 34.
EcoDebate (2010). Carta do Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais. https://www.ecodebate.com.br/2010/04/28/carta-do-movimento-dos-pescadores-e-pescadoras-artesanais/ (acesso em 27/09/2020).
FEDERICI, Silvia (2019). O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. São Paulo: Elefante.
GUAJAJARA, Sonia (2019). Sônia Guajajara. In: KADIWÉU, Idjahure (Org.). Tembetá – conversas com pensadores indígenas. Rio de Janeiro: Azougue Editorial, p. 185-205.
GUATTARI, Félix (2002). As três ecologias. Campinas: Papirus.
GUATTARI, Félix (2012). Caosmose: um novo paradigma estético. São Paulo: Editora 34.
GUATTARI, Félix; ROLNIK, Suely (2010). Micropolítica: Cartografia do desejo. Petrópolis: Vozes.
KRENAK, Ailton (2021). “Os brancos querem comer o mundo. Mas nós, nós somos o mundo”. Oiara Bonila - Entrevista com Ailton Krenak. São Paulo: n-1 edições.
MBEMBE, Achille (2018). Necropolítica: Biopoder, soberania, estado de exceção, política de morte. São Paulo: n-1 edições.
NOVAES, Beto (2016). Mulheres das Águas. VídeoSaúde Distribuidora da Fiocruz. https://www.youtube.com/watch?v=P62sFliw7K8 (acesso em 23/01/2021).
ROMAGNOLI, Roberta Carvalho (2009). A cartografia e a relação pesquisa e vida. Psicol. Soc., v. 21, n. 2, p. 166-73. https://doi.org/10.1590/S0102-71822009000200003
ROLNIK, Suely (2018). Esferas da Insurreição. São Paulo: n-1 edições.
SEABRA, Joana Emmerick (2021). Corpos-territórios no enfrentamento a megaprojetos extrativistas: reflexões sobre formas de (r)existir e viver a partir dos territórios de Abya Yala. In: OLIVEIRA, Ana (Org.). Mulheres amazônidas: ecofeminismo, mineração e economias populares. Brasília: INESC, p. 28-57. https://www.inesc.org.br/wp-content/uploads/2020/12/inesc_MulheresAmazonidas_20jul20211.pdf (acesso em 23/11/2021).
VASCONCELOS, Michele de Freitas Faria; ROCHA, Yasmin Adriane Mendonça; OLIVEIRA, Sandra Raquel Santos; CUNHA, Vitória Gois; PÉREZ, Mercedes Solá; FLORES, Elienaide Cardoso; ROMERO, Lucy Mirtha Ketterer; SANTOS, Sirley Ferreira; VIEIRA, Ticiane Pereira dos Santos (2020). Mulheres e mariscagem: invenções de si no(in) mundo mangue. Psicologia em Revista, 26. https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2020v26n1p317-335
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Política de direitos compartilhados

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ao submeter seu trabalho à Plural, o autor concorda que: o envio de originais à revista implica autorização para publicação e divulgação, ficando acordado que não serão pagos direitos autorais de nenhuma espécie. Uma vez publicados os textos, a Plural se reserva todos os direitos autorais, inclusive os de tradução, permitindo sua posterior reprodução como transcrição e com devida citação de fonte. O conteúdo do periódico será disponibilizado com licença livre, Creative Commons - Atribuição NãoComercial- CompartilhaIgual –, o que quer dizer que os artigos podem ser adaptados, copiados e distribuídos, desde que o autor seja citado, que não se faça uso comercial da obra em questão e que sejam distribuídos sob a mesma licença (ver: http://www.creativecommons.org.br/).