"Nos unimos a través del dolor": colectivos de madres y prácticas de (re)existencia en respuesta a la violencia estatal en Ceará
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2024.230470Palabras clave:
lucha, movimientos sociales, feminismos, resistencia, ViolenciaResumen
Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre cómo la actuación en colectivos sociales opera como un dispositivo de re-existencia frente a la violencia del Estado. Se trata de una investigación-inter(in)vención, realizada junto a mujeres integrantes de colectivos políticos organizados de Ceará, más específicamente “Mães do Curió” y “Vozes do Sistema Socioeducativo e Prisional”. Durante la investigación, además de la participación en movilizaciones sociales de estos colectivos, se entrevistaron a tres mujeres. Dialogando con autoras y autores de la Psicología Social y pensadoras feministas, principalmente con un enfoque interseccional y/o de(s)colonial, en la sección de resultados se evidencia cómo la actuación en colectivos políticos actúa como un dispositivo de apoyo psicosocial para estas madres, que en el caso de los colectivos acompañados, tuvieron a sus hijos asesinados o encarcelados por el Estado, posibilitando una forma diferente de lidiar con sus dolores y duelos.
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