A família negra no Brasil

Autores

  • Eny de Mesquita Samara Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i120p27-44

Palavras-chave:

escravidão, organização familiar, casamentos, uniões consensuais

Resumo

O artigo dicute as dificuldades da historiografia contemporânea para estudar o casamento entre escravos, particularmente o problema do difícil acesso a fontes específicas, sugerindo testamentos manuscritos, onde veem descrita a vida familiar de escravos e libertos. Passa em revista diferentes trabalhos historiográficos, contrapondo dados. Cerca de um terço da população escrava e/ou liberta era casado ou vivia em uniões consensuais estáveis. Também aborda o estudo de casamentos mistos, entre os quais discerne a tendência ao casamento inter pares, reforçando o padrão de dominação das elites.

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Publicado

1989-07-30

Edição

n. 120 (1989)

Seção

Artigos

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Como Citar

SAMARA, Eny de Mesquita. A família negra no Brasil . Revista de História, São Paulo, n. 120, p. 27–44, 1989. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i120p27-44. Disponível em: https://periodicos.usp.br/revhistoria/article/view/18590.. Acesso em: 10 mar. 2025.