Ser mãe: a escrava em face do aborto e do infanticídio

Autores

  • Maria Lucia de Barros Mott Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i120p85-96

Palavras-chave:

escravidão, moleques, crias, trabalho infantil, aborto, infanticidio

Resumo

A autora documenta através de fontes secundarias e da literatura dos viajantes, a presença da criança escrava, estimada em cerca de 1 a 20% do total da população escrava, reconstituindo os ciclos da infância e as tarefas desempenhadas por crias entre 7 e 12 anos de idade. As marcas deixadas pelas atividades exercidas desde tenra idade, as escolas para ensinar crianças, a exploração das mães como amas de leite, confirmando o seu relativo valor econômico. Finalmente, discute sob novo prisma, a prática do aborto como estratégia de resistência contra os senhores.

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Publicado

1989-07-30

Edição

n. 120 (1989)

Seção

Artigos

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Como Citar

MOTT, Maria Lucia de Barros. Ser mãe: a escrava em face do aborto e do infanticídio . Revista de História, São Paulo, n. 120, p. 85–96, 1989. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i120p85-96. Disponível em: https://periodicos.usp.br/revhistoria/article/view/18594.. Acesso em: 10 mar. 2025.